Na semana que passou, o Papa Francisco fez uma visita ao Iraque, ainda que meio arriscada, tanto pelo momento inoportuno e inseguro, devido à Pandemia, e pelos riscos de ele vir a ser alvo de atentado terrorista, pois a região ainda não está plenamente ordenada e pacificada. Sua passagem formou aglomerações, embora a quantidade de católicos no Iraque seja pequena, em comparação com outros países. Apesar da inconveniência da visita, que foi vista com maldade por alguns grupos dentro do próprio Catolicismo, ela serviu para que a Igreja Católica marcasse presença na região, lembrando-a de que ela não foi esquecida por Deus, e fincasse mais bandeiras cristãs na região. Foi a primeira visita àquela nação de um chefe da Igreja Católica.
Em encontro com autoridades locais, o Sumo Pontífice pediu perdão pelas guerras deflagradas pelos Estados Unidos, em 1990 e em 2001, que culminaram na invasão e ocupação do Iraque, seguida pela deposição de Saddam Hussein, que viria a ser preso, julgado, condenado e executado, alguns anos depois. O Papa só parece não ter atentado para um detalhe: se não fossem aquelas guerras, Saddam Hussein ainda estaria lá, fortalecido no poder, e o Papa não poderia ter feito essa visita ao Iraque, assim como um de seus antecessores não foi autorizado.
O Papa também buscou estreitar relações com a religião muçulmana, principal religião no Iraque e em países vizinhos, com o pensamento em sintonia com o tema da Campanha da Fraternidade, realizada pela Igreja Católica no Brasil, que, neste ano, é realizada de forma ecumênica, em parceria com outras igrejas cristãs, gerando polêmicas e mais divisões dentro da própria Igreja. Voltaremos a nos deter e nos aprofundar no assunto, noutro momento oportuno.
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