Ao longo de doze meses de Pandemia no Brasil, vários municípios brasileiros lançaram mão de meios diversos para se adaptar à situação e tentar reduzir os casos de infecções e de mortes pelo Coronavírus, em suas jurisdições. Araraquara (SP), por exemplo, chegou a estabelecer um lockdown, ou seja, o trancamento das cidades para limitar a circulação de pessoas, bem mais rigoroso, com fechamento, inclusive, de muitos estabelecimentos considerados essenciais, como supermercados, farmácias e postos de combustíveis, por exemplo. Parece que aquela medida mostrou algum resultado.
Uma estratégia mais ousada que chegou a ser adotada foi a proibição da compra, da venda, do consumo e do transporte de bebidas alcoólicas. Foi o que se aplicou, por exemplo, em Sobral (CE), por esses dias, após o prefeito Ivo Gomes gravar um vídeo para as redes sociais, anunciando as novas medidas, praticamente na forma de um apelo à sociedade para o bom senso. Pelo visto, estes próximos dois finais de semana serão, para os sobralenses, mais secos e tristes que o habitual, mas espera-se que eles apertem os cintos, pois é por uma boa causa essa dose de sacrifício.
Restringir as bebidas alcoólicas, neste momento, procede, mesmo que essa medida nem sempre se mostre tão eficaz assim, em alguns lugares, em se considerando que as bebidas sejam o principal combustível para as aglomerações, principalmente em festas particulares e clandestinas, nas quais também pode haver consumo de outros tipos de psicoativos, lícitos ou ilícitos. Tudo isso sem contar com o fato de que a bebida alcoólica pode fragilizar o sistema imunológico do indivíduo, tornando-o mais propenso às infecções e interferindo com o processo de imunização, caso a pessoa tenha sido vacinada, recentemente. Espera-se que haja, doravante, uma colaboração maior, por parte de TODOS, sejam entes públicos ou privados, pessoas físicas ou jurídicas, de um modo ou de outro.
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