Eu Sou a videira, vós os ramos. Aquele que permanece em mim, e Eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim não podeis realizar obra alguma. Se alguém não permanecer em mim, será como o ramo que é jogado fora e seca. Então, esses ramos são juntados, lançados ao fogo e queimados.
João 15, 5-6
O filme norte americano Sucesso a qualquer preço, lançado em 1992, aborda o clima de competição acirrada, desleal, antiética e antidesportiva, no melhor estilo reality show, entre corretores de imóveis, desencadeada após receberem no escritório a visita de um enviado pela matriz para pressioná-los psicologicamente, ameaçando-os com a demissão, caso não consigam fechar negócios com alguns clientes selecionados, como se vê no vídeo acima, uma das primeiras cenas do filme, além de ser a mais emblemática, com a brilhante interpretação de Alec Baldwin.
A cena pode ser de um teor moralmente muito forte e impróprio para algumas faixas etárias, porém traz algumas lições interessantes, não apenas para quem trabalha no mundo corporativo, mas também para a vida pessoal de cada um. Esse filme é mencionado e comentado numa postagem do blog Libertarianismo que fala sobre algumas críticas que pessoas não gostariam de ouvir ao seu respeito, mas que deveriam ser pensadas, a fim de se obter alguma melhora de vida, nos campos profissional e amoroso. Cita-se o exemplo de uma pessoa baleada na rua e caída ao chão, esperando que apareça alguém capacitado a prestar os devidos socorros. Se você estiver presente na cena, não importa o quanto você seja uma pessoa plena de qualidades. Se não souber o que fazer e como fazer, não poderá ajudar de forma alguma.
Se você não tem algo interessante e útil a apresentar ao mundo, dificilmente contribuirá para torná-lo um lugar melhor. Você se considera uma figueira produtiva??? Se sim, quais são os seus frutos??? O que você sabe fazer de melhor??? Porque todo mundo tem algo de si a vender, consciente ou inconscientemente, começando por sua imagem, por exemplo, mas deve-se tomar cuidado para não exagerar, porque ninguém deve ser tratado como escravo, para ser vendido como mercadoria, tampouco deve-se deixar corromper pela vaidade ou pela mudança de princípios, apenas para agradar ou para obter algo. Há de se valer de bom senso, na busca de algo que possa ser tomado como um tesouro, porque, quando se deseja algo, é preciso ter algo de valor compatível a oferecer em troca do que se deseja. Aqui, não nos referimos meramente à bens materiais, mas também aos esforços físicos ou intelectuais, ao caráter ou a outros atributos que se façam necessários, oportunos e compatíveis.
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