Você viu que segunda-feira maluca foi essa? Em menos de 24h, houve uma reviravolta na composição de uma meia dúzia de ministérios e de secretarias governamentais. Tudo começou quando o ministro das Relações Exteriores cedeu às pressões de parlamentares que não concordavam com suas posições ideológicas e acabou se tornando mais um bode expiatório para que a crise gerada pela disseminação do Coronavírus no país tivesse chegado ao presente patamar. Daí em diante, seguiram-se outras manifestações de descontentamento com o governo e novas renúncias de cargos estratégicos. Pelo visto, parece que deram outra boa sacudida na administração pública federal, depois daquela transição que quase estacou de vez, num estado híbrido, no Ministério da Saúde.
Coincidentemente ou não, na véspera e por meio de redes sociais, o presidente Bolsonaro convocara os brasileiros para o que ele chamara de "um dia de jejum e oração por liberdade", que seria ontem, à exemplo do que ele fizera, para o dia 5 de abril do ano passado. Em verdade, ele deveria ter feito essa convocação ao jejum, à oração e à caridade, durante todo o período da Quaresma.
Parece estranho amanhecer o dia falando sobre a lua da noite anterior, mas seria tudo isso que está acontecendo, urbi et orbi, um reflexo destes últimos dias de lua cheia, que vem aos céus, todos os meses, para o bem e para o mal? Você já soube que o poder da lua cheia fez a maré voltar a subir, no Canal de Suez, no Egito, desencalhando aquele gigantesco navio que estava lá preso e obstruindo a passagem para outras centenas de navios? Curiosamente, segunda-feira, em inglês, se diz Monday, ou seja, Dia de Lua, e, em espanhol se diz Lunes, que também alude à ideia de um dia de lua. Agora tudo parece se encaixar perfeitamente, não é?
(((((
Nenhum comentário:
Postar um comentário