O presidente da República deve embarcar, nesta terça-feira, 11, rumo à República Popular da China, para uma viagem diplomática e de negócios. Ele deveria ter feito esta viagem, há algumas semanas, mas acabou impedido, por motivos de saúde. A estimativa inicial era de que cerca de 280 pessoas, pelo menos, entre políticos e empresários, fossem convidadas a compor sua comitiva. Entre os políticos, alguns nomes de peso, na política cearense, como, por exemplo, o atual governador, o atual ministro da educação e um notório deputado federal que pertence ao mesmo partido deles e do presidente. Os custos dessa caravana rumo ao Oriente não foram explicitados, mas não deve ser difícil imaginar quem deve bancar essa conta.
Sendo uma das maiores e mais estratégicas economias do mundo, procurar estar perto da China, não somente na economia, mas também na geopolítica, evitando, portanto, se indispor com ela ao máximo, pode ser encarado como uma questão de sobrevivência, por muitos governos. Principalmente para o governo brasileiro, que tenta reassumir uma posição de destaque, na geopolítica, seja tentando ajudar a negociar a paz, entre Rússia e Ucrânia, ainda que inutilmente, como também dando pitaco na disputa entre China e Taiwan, além de emplacar uma ex-presidente da República como presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco que congrega os países componentes do bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com sede na cidade chinesa de Xangai.
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