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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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domingo, 1 de julho de 2018

A voz das ruas



                         No último dia 26, foram lembrados os cinquenta anos da histórica Passeata dos Cem Mil, que consistiu numa multidão que tomou as ruas do centro do Rio de Janeiro, para protestar contra as arbitrariedades do governo da época. Aquele foi considerado o maior ato público e pacífico da sociedade civil, naqueles anos ditos de chumbo. Ele não conseguiu frear a repressão, mas serviu para marcar a insatisfação com os rumos pelos quais o país estava sendo dirigido. Aquela passeata foi convocada de maneira extraoficial, pelo velho boca a boca, fora dos meios de comunicação da época, que eram intensivamente monitorados pelo governo


                         Hoje, contamos com a internet e suas redes sociais, mas a capacidade de mobilização da sociedade parece ser bem menor. As réplicas mais parecidas dentro do possível com a Passeata dos Cem Mil que esta geração poderia ver aconteceram há cinco anos, quando, primeiramente, moradores de São Paulo foram às ruas contra um aumento de vinte centavos nas tarifas de transportes coletivos. Os protestos ampliaram suas dimensões e reivindicações e se alastraram Brasil afora, quando todos os cidadãos foram convocados para ir às ruas, coincidindo com a realização da Copa das Confederações da FIFA, uma prévia da Copa do Mundo, em nosso país, que foram eventos que dividiram a opinião pública. Os médicos foram a categoria de trabalhadores que mais se manifestou, naquele ano da graça de 2013, se insurgindo contra a imposição do programa populista Mais Médicos, que estava jogando arbitrariamente médicos formados no exterior e sem a devida qualificação no mercado brasileiro, com consequentes desqualificação e desvalorização do trabalho médico.


                         Não podemos também nos esquecer da recente greve dos caminhoneiros, que conseguiu paralisar o país, quase que por completo, conseguindo a adesão e a simpatia, ainda que apenas morais, virtuais e à distância, de muitos brasileiros. Porque, enquanto a maioria dos brasileiros estiver em sua zona de conforto e tendo garantidos os seus suprimentos de combustíveis, alimentos, água, energia elétrica, televisores, computadores e sinais de telefones fixo e móvel, de TV por assinatura e de internet garantidos (o que fazem com as informações adquiridas por esses meios, à Deus pertence), bem como recursos para atravessar as recém abertas pontes aéreas com a Europa, pelo menos uma vez por ano, não há crises, e tudo vai muito bem por aqui, obrigado.


                         Independentemente do regime governamental, o poder público sempre dá um jeito de silenciar a opinião pública, total ou seletivamente, seja por cansaço, sedação, anestesia ou mesmo sufocamento. Prova disso é que, ao longo dos últimos cinco anos, a apatia parece ter tomado conta dos brasileiros, que, neste ínterim, não souberam externar nas urnas toda aquela indignação e desejo de mudança de 2013 e que já não sabem mais se manifestar como outrora, se limitando a bater panelas em suas janelas, em algumas ocasiões, ou se (trans)vestir de verde e amarelo, como na Copa do Mundo, por exemplo. 

                         Tenha um bom mês de julho e uma boa semana, se puder.




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