Na noite da última segunda-feira, antevéspera de Natal, o presidente Bolsonaro sofreu um pequeno acidente doméstico: uma queda da própria altura, no banheiro de casa, sem maiores e aparentes repercussões. Entretanto, o evento não deixou de despertar temeridade, por sua saúde fragilizada, após aquele atentado, na campanha eleitoral de 2018, e a ameaça de um novo atentado, que o deixa sempre alerta. Ele passou a noite em observação hospitalar, se submeteu a exames e foi liberado, pela manhã. Desde então, falou-se sobre a queda de Bolsonaro, até de maneira jocosa, como se ele tivesse sido realmente deposto do cargo, o que, obviamente, não condiz com a realidade.
De todo modo, admite-se que, até agora, a gestão Bolsonaro teve altos e baixos. Houve momentos em que o presidente viu seu moral subir e descer. Citamos o crescimento da economia, em 2019, as projeções de continuidade deste crescimento, para 2020, o indulto de Natal para policiais que estão presos porque mataram em serviço e a poda de cargos públicos considerados onerosos e sem serventia atual para o Estado, como exemplos positivos.
Por outro lado, a imagem de seu governo ficou arranhada, por exemplo, devido aos escândalos envolvendo seus filhos, à uma tentativa de envolvê-lo diretamente no caso Marielle e à revogação pela Justiça Federal de seu decreto que suspendia a fiscalização de rodovias com radares móveis, o que, apesar da plausibilidade dos argumentos apresentados por seus oponentes, denota uma certa debilidade da sua autoridade presidencial. Como se não bastasse, vemos o presidente voltar a se desgastar, num novo embate diplomático com a Venezuela, que acusa o governo brasileiro de patrocinar um atentado no lado de lá da fronteira.
De todo modo, não nos cansamos de manter as esperanças de que as coisas melhorem e de desejar Feliz Natal e próspero Ano Novo, Brasil!!!
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