Duas notícias nos chamaram a atenção e igualmente partiram os corações, principalmente de pais e de mães, embora sejam fatos lamentavelmente corriqueiros e que demonstram o quanto está banalizado o descaso com a vida humana. Domingo passado, dois adolescentes da mesma idade foram assassinados, na mesma noite e em bairros distintos da mesma cidade: um rapaz que tinha acabado de servir como coroinha numa missa e estava na porta de casa, quando foi repentinamente alvejado com um tiro, e um jovem que voltava de um jogo de futebol com o pai e a namorada, quando foi cercado e agredido por indivíduos que estariam trajando camisas de um time rival, vindo a falecer em poucos dias, num hospital.
São mais duas vidas interrompidas nos auges, se diluindo nas estatísticas da violência, e os autores desses crimes dificilmente receberão as punições devidas e exemplares. Vivemos numa era em que tem sido comum pais enterrarem filhos, quando deveria ser o contrário. Quando morre uma criança ou um adolescente, a vida perde a cor e o sentido, e seu valor é subestimado. Pelo menos eles agora devem ter uma compreensão melhor do que é a vida aqui e fora da vida. Eles também já devem ter entendido os motivos pelos quais Deus permitiu que eles fossem convidados a se retirar tão precocemente. Isso é um assunto ainda meio intangível para nossa imaginação, as religiões ajudam a dar alguma ideia sobre ele, mas ainda é difícil expressar toda a angústia gerada por essa dúvida.
Tenham todos uma boa semana, um bom mês e um bom restante de ano.
Tenham todos uma boa semana, um bom mês e um bom restante de ano.
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