Você ouviu falar de uma recente onda de ataques terroristas, deflagrada por uma facção criminosa, em vários recantos do Rio Grande do Norte (RN), ao longo dos últimos dias. Você já reparou que são poucos os órgãos de imprensa e os representantes do poder público que se referem a esses eventos como "atentados terroristas" e aos seus supostos autores, como um dos apontados como líder da referida facção, recentemente morto em confronto com a polícia, por exemplo, como "terroristas"? Se isso não é terrorismo, do que se trataria mesmo, então??? Bom, uma reportagem do UOL se destaca por descrever sucintamente o que a facção tem feito, durante àqueles ataques, comparando o descrito com o que a legislação vigente versa sobre terrorismo. Você pode conferir em https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/03/16/tatica-terrorismo-faccao.htm. Há controvérsias, por exemplo, sobre os danos causados pela tentativa de explosão de uma ponte, na capital potiguar, na tarde da última terça-feira, dia 21. Os peritos de distintos órgãos divergem se os danos foram causados mesmo pelos explosivos ou se foram resultados da degradação natural pela ação do tempo.
De todo modo, as medidas tomadas pelo governo federal, aparentemente no intuito de coibir aquela onda de violência exacerbada no RN, parece ser, como se diz no linguajar nordestino, uma coisa só para inglês ver, ou seja, algo para chamar a atenção e atrair os holofotes. Como já deve ter notado, é risível que parte da imprensa e dos integrantes do atual governo insista em considerar aqueles presos políticos dos campos de concentração de Brasília (BSB), por terem adentrado as sedes dos três poderes ou por terem acampado em frente aos quartéis do Exército Brasileiro, mais perigosos que os autores daqueles ataques no RN, chegando mesmo a comparar os primeiros com integrantes de grupos como, por exemplo, FARC, Estado Islâmico, Al Qaeda, Talebã, entre outros. Não é que os populares presos em BSB, por participação nos atos políticos de 8 de janeiro, que culminaram na invasão de importantes prédios governamentais e que precipitaram em violenta e desproporcional reação de autoridades, não tenham feito algo de errado, mas rotulá-los como "terroristas", enquanto a insegurança já está visivelmente fora de controle, em praticamente todos os Estados brasileiros (já estava, antes mesmo de 2016), é coisa de gente fanática e hipócrita, que se diz próxima de interesses populares, mas que demonstra ter uma visão distorcida da realidade e quer mostrar autoridade, impondo de cima para baixo suas vontade e ponto de vista, intimidando os brasileiros. Só muita bravata!
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