Quando se aproximam
grandes feriados, como o de Carnaval, por exemplo, as pessoas em geral
desejam se afastar um pouco de suas rotinas e fazem planos de
entretenimento e de viagens, com familiares e/ou amigos. Umas vezes,
esses momentos de descontração rendem boas lembranças, além de álbuns de
fotos e vídeos, nas redes sociais. Outras vezes, nem tudo acaba bem.
Por vezes, os feriadões se vão e levam consigo expectativas e pessoas,
dentre outras coisas. É sabido que
todos os feriadões, mesmo os
religiosos, sempre trazem consigo muita bebedeira, muita libertinagem,
muito desatino, muita violência e muita morte. Todo mundo quer se
dar bem, nessas ocasiões, nem que, para isso, tenha que passar por cima
de outras pessoas, estragando-lhes os momentos de lazer/prazer. Por
isso, as autoridades sempre intensificam seus trabalhos, nessas
temporadas, principalmente no tocante às fiscalizações de trânsito.
Todavia, talvez aquela realidade frustrante dos feriadões venha a se
tornar mais patente, neste Carnaval, para quem mora no Ceará, pois boa
parte do contingente de policiais militares ainda está de braços
cruzados, obrigando, por exemplo, muitas prefeituras a cancelarem seus festejos mominos públicos, por falta de segurança, causando-lhes
prejuízos óbvios, com a queda na movimentação de turistas.
Dizem
que, quando o gato sai, os ratos fazem a festa. Não deu outra. Com a deficiência de policiais nas ruas, criminosos buscam tirar proveito da situação, da melhor maneira possível. A Força Nacional e as
Forças Armadas não parecem suficientes para restabelecer a ordem, na
capital do Estado. A situação de abandono é mais complicada, para quem
mora naquelas cidadezinhas onde há pequenos destacamentos, habitualmente
com policiais que se contam nos dedos, e que agora se encontram
completamente vazios, e as populações completamente desamparadas. É um
absurdo que moradores do interior permaneçam tão vulneráveis, por serem
plenamente dependentes do poder público para lhes prover segurança e
proibidos de portar armas de fogo, mesmo em seus lares.
Nos Estados
Unidos, moradores de cidades menores podem portar armas e
ser convocados pelos xerifes locais para defender
seus lares e comunidades, na iminência de uma calamidade,
como nas chegadas de aglomerados de gente estranha aos ambientes, por
exemplo, sem necessidade de esperar por reforços de outras localidades. Lá, essas quadrilhas que aqui ocupam vilas para violar agências
bancárias, depois posam de "vítimas", quando descobertas, certamente
não teriam vez, porque elas encontrariam fortes resistências por lá,
enquanto os cidadãos de cá são obrigados a viver como ovelhas, sem poder se defender de forma alguma.
Aqui, ainda
somos vítimas da tradicional cultura do coitadismo. Criminosos são
vistos como “vítimas da sociedade”, porque, em geral, não tem
oportunidades para estudar e para trabalhar em empregos honestos.
Entretanto, por mais analfabetos que sejam, de pobres coitados eles nada
têm, pois eles têm inteligência suficiente para traçar estratégias de guerrilhas que permitam subjugar eficazmente suas vítimas e até mesmo
policiais e ter nas mãos os mais absolutos controles das situações de perigo que criam, para todos. Por essas e outras, muitos brasileiros,
principalmente os mais jovens, estão cada vez mais decepcionados e
desmotivados com o Brasil, embora muitos estejam com a visão de mundo e o pensamento turvados, pela euforia dominante destes dias.
Policiais em greve podem receber punições exemplares, para que atitudes
semelhantes sejam desencorajadas, porque a greve da categorias deles é considerada ilegal, embora válida, dos pontos de vista moral e ético, mas o governo
estadual deve pensar noutras formas de punir os policiais amotinados
sem penalizar também a população mais ainda. Porque o efetivo policial
já é insuficiente para dar vencimento às demandas da sociedade. Se eles
forem presos ou expulsos, haverá maior defasagem no efetivo. Isso é tudo
que as facções criminosas querem. Por isso, a mão de obra deles ainda é
muito valiosa, nas ruas. Por outro lado, não se podem permitir excessos, de ambos os lados desta disputa. Não se justifica que policiais amotinados ou que auto nomeados representantes do bem estar público ajam de modos desesperados, como se fossem bandidos.
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