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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2020

O Carnaval ou O Cão da Navalha



          Quando se aproximam grandes feriados, como o de Carnaval, por exemplo, as pessoas em geral desejam se afastar um pouco de suas rotinas e fazem planos de entretenimento e de viagens, com familiares e/ou amigos. Umas vezes, esses momentos de descontração rendem boas lembranças, além de álbuns de fotos e vídeos, nas redes sociais. Outras vezes, nem tudo acaba bem. Por vezes, os feriadões se vão e levam consigo expectativas e pessoas, dentre outras coisas. É sabido que


todos os feriadões, mesmo os religiosos, sempre trazem consigo muita bebedeira, muita libertinagem, muito desatino, muita violência e muita morte. Todo mundo quer se dar bem, nessas ocasiões, nem que, para isso, tenha que passar por cima de outras pessoas, estragando-lhes os momentos de lazer/prazer. Por isso, as autoridades sempre intensificam seus trabalhos, nessas temporadas, principalmente no tocante às fiscalizações de trânsito. Todavia, talvez aquela realidade frustrante dos feriadões venha a se tornar mais patente, neste Carnaval, para quem mora no Ceará, pois boa parte do contingente de policiais militares ainda está de braços cruzados, obrigando, por exemplo, muitas prefeituras a cancelarem seus festejos mominos públicos, por falta de segurança, causando-lhes prejuízos óbvios, com a queda na movimentação de turistas


          Dizem que, quando o gato sai, os ratos fazem a festa. Não deu outra. Com a deficiência de policiais nas ruas, criminosos buscam tirar proveito da situação, da melhor maneira possível. A Força Nacional e as Forças Armadas não parecem suficientes para restabelecer a ordem, na capital do Estado. A situação de abandono é mais complicada, para quem mora naquelas cidadezinhas onde há pequenos destacamentos, habitualmente com policiais que se contam nos dedos, e que agora se encontram completamente vazios, e as populações completamente desamparadas. É um absurdo que moradores do interior permaneçam tão vulneráveis, por serem plenamente dependentes do poder público para lhes prover segurança e proibidos de portar armas de fogo, mesmo em seus lares. 

          Nos Estados Unidos, moradores de cidades menores podem portar armas e ser convocados pelos xerifes locais para defender seus lares e comunidades, na iminência de uma calamidade, como nas chegadas de aglomerados de gente estranha aos ambientes, por exemplo, sem necessidade de esperar por reforços de outras localidades. Lá, essas quadrilhas que aqui ocupam vilas para violar agências bancárias, depois posam de "vítimas", quando descobertas, certamente não teriam vez, porque elas encontrariam fortes resistências por lá, enquanto os cidadãos de cá são obrigados a viver como ovelhas, sem poder se defender de forma alguma.


          Aqui, ainda somos vítimas da tradicional cultura do coitadismo. Criminosos são vistos como “vítimas da sociedade”, porque, em geral, não tem oportunidades para estudar e para trabalhar em empregos honestos. Entretanto, por mais analfabetos que sejam, de pobres coitados eles nada têm, pois eles têm inteligência suficiente para traçar estratégias de guerrilhas que permitam subjugar eficazmente suas vítimas e até mesmo policiais e ter nas mãos os mais absolutos controles das situações de perigo que criam, para todos. Por essas e outras, muitos brasileiros, principalmente os mais jovens, estão cada vez mais decepcionados e desmotivados com o Brasil, embora muitos estejam com a visão de mundo e o pensamento turvados, pela euforia dominante destes dias.


          Policiais em greve podem receber punições exemplares, para que atitudes semelhantes sejam desencorajadas, porque a greve da categorias deles é considerada ilegal, embora válida, dos pontos de vista moral e ético, mas o governo estadual deve pensar noutras formas de punir os policiais amotinados sem penalizar também a população mais ainda. Porque o efetivo policial já é insuficiente para dar vencimento às demandas da sociedade. Se eles forem presos ou expulsos, haverá maior defasagem no efetivo. Isso é tudo que as facções criminosas querem. Por isso, a mão de obra deles ainda é muito valiosa, nas ruas. Por outro lado, não se podem permitir excessos, de ambos os lados desta disputa. Não se justifica que policiais amotinados ou que auto nomeados representantes do bem estar público ajam de modos desesperados, como se fossem bandidos.



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