entre os PMs amotinados e o governo estadual veio, na tarde da última quarta-feira, 19, quando um senador licenciado do cargo tomou de uma retroescavadeira e, a bordo dela e sob aplausos de alguns, tentou invadir um quartel da polícia em Sobral, sua principal base eleitoral, e foi alvejado com dois tiros no peito. Apesar da gravidade das lesões, ele está fora de perigo, mas ficou a lição, espera-se.
Sua atitude foi insensata e imprudente. Não é papel de um senador da República se expor a esse tipo de situação, que além de vexatória, se mostrou arriscada. Não se sabem as reais intenções de seu ato armazenadas no coração, mas, se, por um lado, ele quis posar de herói para boa parte dos cearenses por outro lado, ele bancou o ridículo, para o restante do país, além de expor o Ceará ao ridículo, outra vez. O mesmo senador, quando era governador, em 2012, licenciou-se do cargo, para fazer campanha em favor de seu candidato à prefeito de Fortaleza, nas eleições municipais daquele ano, pilotando uma motoneta, sem capacete, pelas ruas da cidade. De qualquer maneira, fazem-se votos de solidariedade e por uma recuperação rápida, pois ninguém merece tomar um tiro e passar por tal situação. É algo indesejável até para o pior inimigo.
Entende-se que a causa dos policiais é justa, e as suas reivindicações são pertinentes, haja vista eles já serem moralmente massacrados, quando fazem seu metiê, mas eles precisam pesar melhor os prós e os contras, toda vez que se der um passo adiante. O que esperam ganhar agindo assim? E os prejuízos para a coletividade? De todo modo, com ou sem greves, há tempos, vem se mostrando necessária uma intervenção federal mais profunda e duradoura na segurança pública do Ceará, que vem sendo dominado por facções criminosas, e o Estado não tem conseguido manter o devido controle sobre elas, apesar de todos os esforços empreendidos.
Espera-se que consigamos logo superar este clima de apreensão social, que nos impede de viver o cotidiano normalmente, mas que, após ele, possamos aprender a viver melhor.
Bom feriadão a todos. Descanse quem puder se permitir.
Em tempo: Solidarizamo-nos com o dr. Tony Harrison e família, nosso colaborador mor, em alusão aos dois anos de passagem para a oficina de Deus de sua avó materna, a sra. Maria Natividade Mendes. Oremos por ela e esperamos que ela também ore lá em cima por nós, então.
Em tempo: Solidarizamo-nos com o dr. Tony Harrison e família, nosso colaborador mor, em alusão aos dois anos de passagem para a oficina de Deus de sua avó materna, a sra. Maria Natividade Mendes. Oremos por ela e esperamos que ela também ore lá em cima por nós, então.
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