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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

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domingo, 15 de janeiro de 2017

Travessia cruel



"Mau é realmente o homem que não tem urna mulher para chorá-lo".

                  A frase acima foi extraída da fala do personagem Watson, auxiliar do lendário detetive inglês Sherlock Holmes, em mais um de seus casos, que é narrado na obra O Cão dos Baskervilles, que emite essa sentença, ao observar o pesar de uma mulher diante da morte de seu irmão, um presidiário foragido. Ele quis dizer que, se alguém foi capaz de lamentar pela morte de um suposto malfeitor fora da lei, é porque ele devia ter algo de bom em si e ter feito algo de bom por alguém ou porque, simplesmente, contava com o amor incondicional de alguém.  

                  Ainda não tivemos muitas oportunidades de conversar, neste começo de ano, mas você já deve ter percebido que ele começou bem quente, apesar das chuvas que vieram banhar e refrescar nossas terras. A transição de 2016 para 2017 foi difícil, no Brasil e no mundo. A noite de Ano Novo oscilou entre um assalto a uma casa de campo onde se reuniam juízes e desembargadores, no litoral cearense, até um atentado a tiros, numa boate em Istambul. No dia seguinte, uma onda de rebeliões e assassinatos macabros alastrou-se nas prisões Brasil afora, começando por Manaus, lembrando-nos mais uma vez de que o acúmulo de seres de alta periculosidade, que já são em sua maioria acostumados a viver como animais, em espaços confinados e sem o devido processamento pode ser mais perigoso do que construir uma usina nuclear ao lado de sua casa.

                   Se os bandidos fazem o que fazem, dentro ou fora da prisão, é porque certamente encontram apoio e aceitação em alguém para fazê-lo, não necessariamente em seus familiares, que são os que mais sofrem com as atitudes deles. Fica mais uma vez evidente que as prisões no Brasil não conseguem mais segurar os criminosos, tampouco endireitá-los. Com os áudios e os vídeos que mostram o que eles fazem dentro das prisões e que eles conseguem publicar nas redes sociais, porque, pasmem, eles têm amplo acesso à internet e à outros meios de comunicação lá dentro, a mensagem que eles querem passar é que a sociedade não consegue se livrar deles, ao mandá-los para lá.  
 

                   Lamentamos pelos familiares que perderam seus entes queridos mortos de maneiras bárbaras nesses motins, porém lamentamos mais ainda pelos familiares das vítimas daqueles bandidos mortos, porque estes nunca foram devidamente amparados, tampouco com promessas de indenizações pelo Estado. Entendemos que aqueles bandidos estavam sob a guarda do Estado, não mereciam aquele triste fim e certamente foram mortos por gente pior que eles, mas não seria de bom senso pagar indenizações aos seus e continuar ignorando os parentes de suas vítimas, bem como desrespeitando os cidadãos de bem em geral, premiando as famílias que "premiaram" a sociedade com aqueles seres de má índole.


                   Há quem defenda o Estado mínimo, ou seja, que o Estado deve ser o mais enxuto possível, privatizando ao máximo os serviços que ele presta, para melhorar a qualidade da prestação desses serviços. Entretanto, esses conflitos nas cadeias do Brasil vem mostrando que esse não parece ser o melhor caminho, porque muitas penitenciárias já são administradas por empresas terceirizadas, mas isso não fortaleceu o sistema carcerário brasileiro. Pelo contrário, parece ter exposto ainda mais suas mazelas, mostrando que ele está mais esburacado que um queijo suíço, onde os bandidos se mostram mais perigosos lá dentro do que quando estão fora, porque eles podem ver, ouvir, sentir e manipular tudo o que se encontra extramuros. Reclama-se muito de superlotação nas cadeias, mas os seres da pior índole parecem gostar das cadeias superlotadas, porque, quando estão fora, fazem o possível para voltar lá para dentro, e ainda saem se gabando porque " já puxei presídio e nada tenho a perder", como dizem no linguajar deles.


                   Lamentavelmente, esta realidade só tem se agravado, desde a época em que um detento filho da classe média liderou uma rebelião num presídio, deu um baile nas autoridades, assim como fez Pablo Escobar na Colômbia, em sua época, saiu do episódio aclamado como herói popular, foi assassinado por seus rivais na cadeia e quiseram cobrir seu caixão com a bandeira nacional, em seu enterro, há cerca de vinte anos, e esta realidade só tende a piorar, se o cinismo de políticos e de autoridades não for deixado de lado e nada for feito para evitar que a juventude continue se corrompendo cada vez mais.

                   Feliz Ano Velho!!!



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