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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Homens de preto



                  Há doze anos, era lançado um dos longas metragens nacionais de maior sucesso, no Brasil e no exterior, Tropa de Elite. Por sinal, recentemente, um de seus protagonistas, o ator Caio Junqueira, partiu rumo à oficina de Deus, de maneira trágica. 


                  O filme, ambientado no Rio de Janeiro do ano da graça(?) de 1997, é centrado no drama pessoal de um oficial da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), interpretado por Wagner Moura, que está lotado no Batalhão de Operações Especiais (BOPE), considerada a unidade mais bem treinada e mais truculenta daquela corporação. Um caso à parte dentro da instituição, que costuma lidar com a bandidagem sempre com uma postura mais agressiva e que, teoricamente, não admite e não compactua com a corrupção reinante nas demais unidades da força. Entretanto, fazer parte da nata da polícia tem seu preço. Os desgastes físico e psíquico são intensos. O capitão Roberto Nascimento, um dos oficiais mais destacados da tropa, prestes a ser pai pela primeira vez, intenciona sair dela o quanto antes, num momento em que o BOPE se encontra sob maior pressão para garantir a segurança de Sua Santidade, o papa João Paulo II, que estava prestes a fazer uma visita àquela cidade e sobre ela derramar Suas bênçãos. 


                  Nesse contexto, os interesses do capitão vêm ao encontro dos interesses de dois jovens aspirantes à oficiais da PM e amigos, que estão em busca da realização profissional e da defesa dos valores, da dignidade e dos reais sentido e satisfação de ser policiais. Eles descobrem o BOPE e com ele se identificam, durante uma situação inusitada, quando se veem encurralados por traficantes, ao tentar salvar um superior deles, prestes a cair numa cilada, num morro, e todos são resgatados pelos homens de preto. Até o homem que eles pretendiam salvar, um capitão com fama de corrupto, tentou entrar no batalhão especial, juntamente com seus aspiras, mas, devido à sua má reputação, não conseguiu passar nos testes.


                  Considerado um santuário de ética e devoção ao trabalho na PM fluminense, o BOPE teve sua imagem arranhada, ao longo dos anos. Por exemplo, um ex-oficial seu, expulso da polícia por envolvimento com contravenções e milícias, há alguns anos, encontra-se preso novamente pelos mesmos delitos. Esse ex-policial fora condecorado na assembleia legislativa de seu Estado, anos antes, por indicação de um então deputado estadual que deve assumir como senador, nas próximas semanas, e que é filho do novo Presidente da República. Coincidência ou não, alguns familiares daquele ex-policial trabalhavam no gabinete do parlamentar, até recentemente.


                  O filme foi baseado no livro Elite da Tropa, escrito por André Batista e Rodrigo Pimentel, ex-integrantes do BOPE, inspirado em suas vivências pessoais na polícia. Quando Tropa de Elite estreou, em 2007, ele gozou de ampla popularidade, porque veio ao encontro dos anseios do povo brasileiro por mais segurança e mais justiça, numa época em que o cidadão já sentia sua liberdade para ir e vir tolhida pelas ações de criminosos. O cidadão sempre desejou ver uma polícia mais atuante, que não necessariamente mate os bandidos, mas que ao menos não tenha medo deles, que não seja cúmplice deles e que os ponha em seus devidos lugares, para que toda a sociedade possa viver em paz


                  Naquela época, o governo do Ceará criou o programa Ronda do Quarteirão, uma espécie de batalhão de policiamento comunitário, que objetivava aproximar polícia e comunidade. Ele teve um impacto positivo, porém efêmero, na segurança, deixando no cidadão a sensação de aumentos da presença policial nas ruas e de segurança. O problema é que o poder público não foi além disso, nos investimentos em segurança pública. Enquanto a Polícia Militar teve seu efetivo ampliado, a Polícia Civil ficou meio que esquecida. Com isso, os trabalhos de investigação e de inteligência policial acabaram negligenciados. Ao longo dos anos, os bandidos do Ceará, além de aumentarem em quantidade, começaram a se articular em facções criminosas e a tripudiar cada vez mais das carências e da decadência das organizações policiais. O Ronda do Quarteirão logo se mostrou obsoleto e ineficaz, pelo efetivo insuficiente para cobrir todas as áreas geográficas sob suas responsabilidades (na verdade, não havia uma viatura por quarteirão, mas para vários quarteirões), pelas faltas de material e de preparo adequados e pela consequente perda do moral.  


                  O que mudou, ao longo desses anos??? Em que melhoramos ou pioramos??? Vemos um Rio de Janeiro e um Brasil cada vez mais caóticos e perdidos, mesmo com Força Nacional, GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e outras tantas formas de intervenção.



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