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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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domingo, 1 de março de 2015

Canonização



              No último domingo, o Fantástico apresentou reportagem sobre a morte de um criminoso em fuga da polícia, em agosto de 2014. Eles nomearam o caso como "uma execução". De fato, é o que parece, com base nas imagens captadas por câmeras de segurança no local do incidente e em outros argumentos apresentados, tais como os fatos de o bandido não ter chegado a sacar uma arma e atirar e de que o policial teria efetuado mais disparos que o necessário para deter o elemento, quando este já se encontrava caído ao chão, por exemplo.


              Não é pertinente a este texto julgar aquele bandido e determinar se ele merecia morrer ou não. Tampouco se justificaria matar fria e desnecessariamente qualquer ser humano, mesmo um bandido, mas pretendemos chamar o leitor à seguinte reflexão: você já percebeu que, na maioria das vezes em que um suspeito morre em uma ação policial, a imprensa tenta transformá-lo num santo???


              Percebeu também que, quando um inocente é vitimado de alguma forma, durante um confronto entre policiais e criminosos, a comunidade e a imprensa sempre culpam os policiais??? Então, muitos moradores das comunidades onde ocorrem esses confrontos parecem ser inimigos da polícia e do governo e amigos dos bandidos, passando a atuar como se fossem comparsas destes, incendiando ônibus, por exemplo.


              Como foi dito, não se justificam, por parte das autoridades, condutas desproporcionais às ameaças supostamente oferecidas pelos oponentes, mas também não se justifica, por exemplo, o papel ridículo que aquela reportagem fez, ao trazer os pais daquele indivíduo, clamando por justiça, como se o filho deles fosse vítima e como se eles também fossem vitimas. Grosso modo o são, se não forem cúmplices, porque sofrem as consequências das atitudes do filho. 


               De qualquer maneira, como foi dito, o Brasil precisa parar de ter compaixão dos bandidos e de tratá-los como uns pobres coitados, ou teremos que fazer o que sugeriu a polêmica jornalista Rachel Sheherazade: adotá-los, levá-los para dentro de nossos lares e criarmos essas feras como se fossem nossos filhos ou nossos animais de estimação, juntamente com nossas famílias, para ver se conseguimos domesticá-los. Curiosamente, aqueles que criticam Rachel Sheherazade, principalmente depois que ela sugeriu que aqueles que se apiedassem dos bandidos que foram vítimas da ação de justiceiros no Rio de Janeiro os adotassem, são os mesmos que também reclamam da falta de segurança.


               Não se justifica também o poder público e a sociedade continuarem fazendo vistas grossas para os casos de policiais que são injustiçados ou mortos. É inconcebível o policial não poder mais matar o bandido, no cumprimento do dever, mas ele tem o direito de ser baleado, não somente em serviço, mas também de folga, na frente da família.


               Por essas e outras, desejamos que os direitos humanos sejam reivindicados e estendidos a todos os seres humanos, independentemente do lado da sociedade (bandido, policial ou cidadão ordeiro), de classe social, etnia, religião, visão política, time de futebol predileto ou orientação sexual. Porque todos merecemos ser tratados com o mínimo de respeito e de dignidade, por piores que sejam nossas personalidades. Basta de tratar os direitos humanos como uma questão parcial, com hipocrisia e, quiçá, com vieses político e populista.


                Tenha um bom domingo, se puder, e dê as boas vindas às águas de março que parecem ter chegado para ficar logo em fevereiro.



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Um comentário:

  1. Nosso país é um inverso de valores meu amigo o que é certo muitas vezes é tido como errado.

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