“Quando eu tiver coberto o céu de nuvens por cima da terra, o meu arco aparecerá nas nuvens, e me lembrarei da aliança que fiz convosco e com todo ser vivo de toda espécie, e as águas não causarão mais dilúvio que extermine toda criatura.”Gênesis 9:14,15
Março finalmente chegou, mais uma vez, mas, desta vez, não trouxe as águas prometidas pelo poeta. Pelo menos não para a minha região. Em contrapartida, mais ao sul, como sempre, as águas chegaram logo em janeiro, levando tudo que encontravam pela frente. Enquanto isso, nós aqui continuamos fazendo nossa humilde súplica cearense, para que venha a água dos céus nos lavar e nos abençoar.
Mesmo assim, março não deixa de ser um período de renovação. Novos ares e novas caras surgem em nosso ambiente de labuta, enriquecendo-o. E assim, agora que tenho para quem “passar o bastão”, embora eu esteja longe de ser referência para alguém, completa-se a minha metamorfose, para a qual não sei se estou pronto ou não, mas, enfim, eis-me aqui. Como diz o ditado, “enquanto eu não sou pai, eu ainda sou filho”. No último dia 21, completaram-se sete anos desde o meu primeiro dia de aula na escola médica em que me formei, em Sobral, e completou-se também o primeiro aniversário de minha matrícula na residência médica, na qual completei um ano de serviço nesse último dia primeiro de março. Esses últimos doze meses até que me foram produtivos, de alguma forma, embora não tanto quanto eu gostaria que fossem. De qualquer forma, eu os superei. Depois eu quero tecer mais alguns comentários sobre meu metiê médico.
Agora o lado negro das águas de março: há um ano, elas se levantaram, instigadas por um terremoto e, sob o comando do general Netuno, avançaram contra o Japão e levaram uma parte daquele país. Eles parecem estar se recompondo rapidamente após aquele golpe e já pensam em convidar cada vez mais turistas para conhecer-lhes a casa arrumada. Ou pelo menos pensavam, até o fim de 2011. A NHK, a principal rede de televisão japonesa, exibirá, nos próximos dias, uma série de documentários alusivos ao tsunami de 11 de março do ano passado e suas repercussões.
Simbolicamente, podemos dizer que essa aliança com Deus teria sido quebrada pela humanidade, que tem pecado muito, desde aquele famoso dilúvio ao qual a Arca de Noé e seus ocupantes sobreviveram. No entanto, nós já temos alguma inteligência evolutiva suficiente para não mais colocarmos a culpa em Deus por essas tragédias contemporâneas provocadas pela natureza ou até mesmo pela irresponsabilidade humana, pois sabemos que elas não são necessariamente frutos do pecado, como eu já disse uma vez, mas sabemos que, de alguma forma, o planeta Terra está gritando e pedindo socorro. Ele está começando a se agitar como se fosse um cachorro e nós, as pulgas. Portanto, conclamo você a, mais uma vez, pensar no que pode ser feito para salvar o mundo.
O vídeo abaixo mostra a expedição de um grupo de arqueólogos que teria encontrado o que sobrou da Arca de Noé. Eu não entendo como eles podem ter tanta certeza de que se trata dela mesmo. Na opinião de estudiosos da Bíblia, muitos dos eventos históricos narrados na Bíblia não aconteceram de fato, foram apenas simbólicos, ou então, se aconteceram, não foram necessariamente das maneiras como foram contados. O episódio do dilúvio que teria motivado a construção de uma arca, por exemplo, parece ter sido inspirado nas literaturas de outros povos do Oriente Médio, especialmente os que viviam na Mesopotâmia, região pertencente ao Iraque atual, que era uma região sujeita às inundações frequentes.
Interessante é que, coincidência ou não, alguns outros povos da antiguidade, inclusive nas Américas, também deixaram registros de histórias parecidas sobre dilúvios. De qualquer maneira, independente de ser uma lenda ou um fato real, isto não quer dizer que a Bíblia seja necessariamente um livro de ficção e que a nossa fé, que já é pouca, deva ser abalada. Não é um detalhe insignificante como esse que vai definir se Deus existe mesmo ou não. Os autores daquelas histórias, digamos que romantizaram-nas um pouco, tornando-as melhor descritíveis, até para encobrir as lacunas de detalhes que eles esqueceram. Veja mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/No%C3%A9 e http://www.abiblia.org/ver.php?id=155&id_autor=2&id_utente=&caso=perguntas.
Interessante é que, coincidência ou não, alguns outros povos da antiguidade, inclusive nas Américas, também deixaram registros de histórias parecidas sobre dilúvios. De qualquer maneira, independente de ser uma lenda ou um fato real, isto não quer dizer que a Bíblia seja necessariamente um livro de ficção e que a nossa fé, que já é pouca, deva ser abalada. Não é um detalhe insignificante como esse que vai definir se Deus existe mesmo ou não. Os autores daquelas histórias, digamos que romantizaram-nas um pouco, tornando-as melhor descritíveis, até para encobrir as lacunas de detalhes que eles esqueceram. Veja mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/No%C3%A9 e http://www.abiblia.org/ver.php?id=155&id_autor=2&id_utente=&caso=perguntas.
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