Mais uma parada estratégica no posto para abastecer a mente.
E por falar em posto, você viu que loucura? Semana passada, São Paulo quase que parou, por falta de combustíveis, na maioria de seus postos automotivos. Você imagina o que é uma cidade daquelas, que já é parada, ficar mais parada ainda por falta de gasolina???
O motivo de tanta confusão foi que a prefeitura proibiu o tráfego de veículos pesados, como os caminhões-tanque, por exemplo, em determinadas vias e em determinados horários. Então o sindicato que congrega os caminhoneiros deflagrou uma greve. Como não podia deixar de ser, havia muitos engraçadinhos querendo se aproveitar da situação para ganhar a mais.
Em princípio, a prefeitura tomou uma medida que parecia eficiente para desafogar o trânsito, mas parece que o tiro acertou o pé. Na prática, o problema apenas mudou de tempo.
Cada um sabe onde o sapato aperta. Aqui a situação não é muito diferente. O que fazer??? A resposta não é tão fácil como parece.
Pelo visto, quando o mundo se acabar e chegar a vez do Brasil se acabar junto com ele, o fim deve começar por São Paulo. Quanto maior o tamanho, maior a queda. Não é a primeira vez que aquele gigante quase ruiu, depois de experimentar situações apocalípiticas, situações de tal calamidade pública que conseguiram fazer parar a maior metrópole do país, deixando mais de dez milhões de habitantes acuados em suas casas, como naquelas rebeliões coordenadas pelo PCC, nas penitenciárias do Estado de São Paulo, em 2006, que inspiraram o filme "Salve Geral". Enquanto uns quebravam as cadeias por dentro, outros tocavam o terror nas ruas, quebrando delegacias e postos policiais. No Ceará, chegamos perto de algo assim. Conversaremos sobre isto em outra oportunidade.
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