Entra ano, sai ano, certas coisas nunca mudam. Praticamente todos os noticiosos policiais trazem reportagens sobre assassinatos de jovens, crimes supostamente motivados ou correlacionados com o narcotráfico. São crimes que se sucedem e que se acumulam formando pilhas de inquéritos policiais, que, muitas vezes, terminam sem respostas e impunes, especialmente quando as vítimas são pessoas que carecem de boas reputações sociais. Por vezes, a polícia chega a apresentar algumas respostas aparentemente satisfatórias à sociedade, quando os crimes têm grandes repercussões midiáticas, urbi et orbi.
Por vezes, para aqueles crimes, há testemunhas, mas sempre a mesma história. Ninguém sabe o que aconteceu, ninguém viu, ninguém ouviu ou ninguém conhece a vítima ou os suspeitos. Todos na vizinhança temem por suas vidas e de seus familiares. Preferem não prestar abertamente informações à imprensa ou à polícia, para não se envolver ou se comprometer, porque todos têm medo dos traficantes, que mandam e desmandam efetivamente nos lugares, mais que o Estado.
Esperamos que 2016 nos traga algumas das respostas que buscamos e que você tenha uma boa semana, um bom resto de mês e um bom resto de 2016, ano que também não tardará a caducar.
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