O Ceará prorrogou seu lockdown por mais uma semana, pelo menos. Outros Estados foram mais ousados: anteciparam feriados, inclusive nacionais e do ano que vem, para os dias que antecedem a Semana Santa. Tudo isso no intuito de diminuir a necessidade de trabalhadores saírem para trabalhar e, consequentemente, as circulações de pessoas e do próprio Coronavírus. Esses super feriadões seriam um convite ao deleite com encontros de famílias, com viagens e com outras formas de entretenimento. Seriam, se não fossem as manutenções das proibições de deslocamentos desnecessários entre cidades e dentro delas e de abertura de locais habitualmente abertos ao público como, por exemplo, igrejas, praças, parques, praias, teatros, cinemas, shopping centers, bares e restaurantes, sendo que estes só podem funcionar para retiradas ou entregas de refeições em domicílios. Ou seja, são feriadões para que a maioria das pessoas fiquem em casa.
Por mais que a vacinação avance Brasil afora, em marcha lenta, e mesmo com as promessas de chegadas de novas vacinas, supostamente desenvolvidas aqui mesmo, parece que estamos voltando à estaca zero. Voltamos ao estágio em que nos encontrávamos, em maio do ano passado, com a diferença de que, hoje, as pessoas parecem estar mais descuidadas. Como já foi comentado, mesmo com lockdown, ainda há mais pessoas e carros nas ruas do que o esperado e pessoas se aglomerando em locais e situações não permitidos, por vezes sem máscaras e se descuidando da higiene pessoal. Assim, continuamos vendo cada vez mais pessoas morrendo cada vez mais jovens pela COVID-19. Onde falhamos mesmo como humanidade???
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