Em fins de 2001, coincidentemente logo após os atentados de 11 de setembro daquele ano, nos Estados Unidos, a TV Globo exibiu a novela O Clone, com um enredo que misturava ficção científica com elementos culturais do mundo árabe, e os principais personagens transitavam entre o Rio de Janeiro e o interior de Marrocos. Na trama, um médico especialista em reprodução humana fez uma experiência que ainda é considerada muito ousada, além de ilegal, em nossos dias: criar um ser humano em laboratório que é um clone gerado a partir de células retiradas de uma pessoa falecida. Na verdade, pessoas não precisam ser criadas em laboratório. Elas já se reproduzem em larga escala por elas próprias. A vida se gera e se regenera por si própria. Mas isso já são outros quinhentos. Por que estamos mesmo falando sobre clones? Você já parou para pensar sobre os motivos que, por vezes, levam pessoas diferentes em locais diferentes a terem os mesmos sentimentos, ideias e decisões, praticamente ao mesmo tempo???
Tem-se observado um vírus se multiplicando aos clones, se distribuindo nas pessoas e causando devastação, numa pandemia crônica e silenciosa, pouco combatida, ao longo dos tempos. Muitos daqueles que conseguiram sobreviver à Pandemia, até agora, parecem estar buscando maiores problemas, para preencher os vazios e as mediocridades de suas vidas, se comportando como os cardumes de peixes que nadam no mesmo sentido. Como indagaria aquela canção de Belchior, será que isso virou moda em 1973, ou melhor, em 2020???
Uma doença infecto contagiosa fora de controle se alastrando e fazendo as pessoas adoecerem é até admissível. O que não se admite é que as pessoas comecem a observar o que há de pior nos comportamentos de outras pessoas e se decidam a reproduzir os mesmos comportamentos. Problemas todos temos. Você não está sozinho. Outras pessoas devem ter problemas iguais aos seus ou piores. Não é fugindo deles e se enfurnando num lugar qualquer, ou mesmo simplesmente querendo desistir de carregar sua cruz, que você vai evitá-los. Não se esqueça de que quem anda pela cabeça dos outros é piolho.
Os especialistas dizem que um assunto, por mais que seja um tabu, deve ser abordado e discutido, levando a pessoa a falar sobre o assunto, sem medo de que isso venha a causar-lhe má impressão e semear-lhe na mente uma má ideia e induzi-la a fazer o que não deve. No entanto, essa abordagem não pode ser de qualquer jeito. Ela deve ser feita de maneira segura, sempre pesando bem as palavras, a depender do contexto. Entretanto, por vezes, ficamos a nos perguntar se não estamos abrindo uma caixa de pandora, ao abrir uma discussão de maneira tão midiática, ao ponto de perdermos o controle sobre a natureza humana e as consequências de uma possível hecatombe.
Cada novo mês que entra, vem um novo desafio. Mas, se você ainda está aí e ainda pode ler ou ouvir este texto, isto é um excelente sinal. Por isso, você deve seguir acreditando na vida, de um jeito ou de outro. Não é possível que a humanidade não tenha aprendido pelo menos alguma coisa boa com a Pandemia, mesmo que as autoridades não se entendam, como, por exemplo, tentar ser ao menos 1% melhor do que era antes, aprendendo a dar mais valor a cada instante da vida, principalmente ao lado de quem se ama, por exemplo. Porque nenhum de nós é capaz de mudar a humanidade sozinho, ainda mais quando se dispõem apenas destas palavras como armas, mas podemos começar nos reinventando por nós mesmos.
+++++
Uma boa reflexão, devemos enfrentar nossas dificuldades e desafios com a certeza que Deus está nos ajudando a enfrentar !
ResponderExcluir