Lição moral bastante atual

Lição moral bastante atual

Mensagem Dele Para 2024 Em Diante

Faça a diferença.

Missão

Nossa missão: Dar vazão às mentes e às vozes que querem questionar e repensar o Brasil de uma maneira distinta, objetiva e imparcial.
O Profeta diz a todos: "eu vos trago a verdade", enquanto o poeta, mais humildemente, se limita a dizer a cada um: "eu te trago a minha verdade."

Mario Quintana

Previna-se

#vaidarcerto

#vaidarcerto
Já está dando certo.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
Eu também não me esquecerei de você, haja o que houver.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
Por isso, continuemos nos cuidando.

Doctoralia - Publicidade médica

Tony Harrison Oliveira Nascimento - Doctoralia.com.br

Onde estamos?

Wikipedia

Resultados da pesquisa

Translate us (traduza-nos)

Pesquisar neste blog

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Autoridade



          O mundo continua sendo devastado aos poucos pela disseminação do vírus. No Brasil, as autoridades se desestruturam e o governo se esfacela, na disputa por poderes e holofotes. Somem-se a isso as constantes quedas de braço entre os três poderes, que desafiam a independência um do outro, principalmente agora, quando cada um quer falar mais alto que o outro. Ninguém se entende. Ninguém sabe quem está com a razão. Ninguém sabe ao certo quem deve seguir. Não há uma voz de comando ÚNICA, na linha de frente do enfrentamento da pandemia. Como sairemos dessa???
  

          A gestão federal perdeu dois nomes de confiança e de peso em seus ministérios. Foram duas perdas profundamente lamentáveis, especialmente neste momento tão delicado. Primeiro, o da Saúde, depois, o da Justiça e Segurança Pública. Conflitos de interesses como, por exemplo, a manutenção do crescimento econômico contra a preservação da vida e a invasão de competências estão minando esse governo, cujo chefe maior, querendo se manter popular, quebra protocolos em demais e falta com o devido decoro. Por vezes, suas palavras e atitudes dão maus exemplos para a nação e desmoralizam os trabalhos das demais autoridades que estão tentando deter o avanço da pandemia em nosso país, especialmente da parte de quem se comprometeu a banir práticas da velha política, como nepotismo, por exemplo. Está escancarada a nociva influência de familiares do presidente em sua gestão, nas defesas de seus interesses pessoais.
  

          O novo ministro da Saúde também é preparado e competente, ao seu modo, mas seu antecessor vinha fazendo um bom trabalho e tinha muito bom senso. Ele sabia que este talvez ainda não seja o melhor momento para as cidades começarem a abrir as portas e sair da quarentena, ainda que gradualmente, a exemplo do que estão fazendo algumas nações europeias que já atingiram os picos de contaminações e de mortes, porque aqui a transmissão ainda se dá erraticamente. Ainda não atingimos o auge da pandemia no Brasil e talvez ela não adquira aqui as mesmas características que adquiriu na Europa. Somos favorecidos também, dentre outras coisas, pelo tamanho de nossa população e por nossa extensão territorial. Muitas cidades pequenas já estabeleceram barreiras sanitárias que devem barrar, ainda que parcialmente, o avanço do vírus, que talvez não consiga penetrar tão homogênea e efetivamente em todo o território, mas ainda veremos o caos concentrado pontualmente em alguns centros urbanos, como Fortaleza e Manaus, por exemplo, onde poderemos chegar a ver cenas parecidas com as vistas na Itália e no Equador, por exemplo, onde os serviços funerários não vinham dando conta de sepultar tantos mortos pela doença, principalmente se as pessoas não levarem a situação à sério e não tiverem maiores cuidados.


          O ex ministro da Justiça foi lembrado antes do começo desta gestão para ocupar esse cargo, depois que caiu nas graças de boa parte do povo brasileiro, devido às suas polidez, seriedade, competência, profissionalismo e coragem, no cumprimento de seu metiê, julgando casos relacionados à operação Lava Jato. Por essas e outras, ele também conquistou a admiração e, quiçá até mesmo, a amizade do presidente da República. É compreensível que o ex juiz federal não tenha encontrado um ambiente adequado em seu ministério para trabalhar com independência e imparcialidade, mas ele deveria ter sido mais ético e menos detalhista, em sua entrevista de despedida, a fim de evitar atritos com o governo do qual ele se desmembra e maiores desgastes para as imagens de ambos os lados.



---X---



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Parciais apurados em impostos - Fortaleza e Brasil