Muitas pessoas acreditam que, no Brasil, seremos obrigados a passar ainda por tudo que Itália e Espanha estão passando com esta pandemia, do mesmo jeito ou pior, simplesmente por ser o Brasil um país mais pobre e com um sistema de saúde pior estruturado. No entanto, nosso povo é diferente dos italianos e dos espanhóis, embora sejamos derivados deles também, em parte. Aqui, a maioria da população é relativa e predominantemente jovem, vivendo num clima predominantemente tropical, fazendo muito calor, quase o ano inteiro, o que protege contra infecções respiratórias, até certo ponto, mas nossa maior vantagem
é que AINDA podemos observar os erros deles e aprender com eles, para nos precavermos. Assim como os italianos, também empregamos com atraso medidas de isolamento social, mas ainda poderemos ser contemplados com novas medidas profiláticas, talvez curativas, em tempo hábil, antes que a disseminação do vírus atinja seu ápice, o que deve acontecer dentro dos próximos dois meses, quando poderemos ou não ter um cenário proporcionalmente tão catastrófico quanto o da Itália, que ainda registra diariamente milhares de novos casos diagnosticados e algumas centenas de mortes.
Entretanto, ainda é tudo muito novo, uma situação nova, da qual ainda não se sabe muito a respeito. Por isso, as opiniões sobre as eficácias da quarentena e da combinação de Azitromicina + Hidroxicloroquina, por exemplo, ainda são tão controversas. O que podemos fazer? Na dúvida, cada um, dentro de suas possibilidades, deve se cercar de todos os cuidados possíveis, a começar pela higiene pessoal, para evitar contrair a doença, pois pode ser que você seja infectado, mas não venha a saber, nem desenvolva sintomas, como pode acontecer também que você desenvolva os sintomas previstos e até venha a morrer por conta disso. Todavia, lembre-se de que o brasileiro é, antes de tudo, um forte, e não desiste jamais. Enquanto isso, aguardemos com esperança que o dr. Roberto nos traga a cura.
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Matéria, excelente! Informações relevantes,para o momento difícil, que estamos passando.
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