Um novo espaço para apresentação de desabafos e de pensamentos mais maduros a respeito de notícias e de episódios do cotidiano dos quais tomamos conhecimento.
Devemos nos preocupar com a infecção pelo Coronavírus e a doença COVID-19? Sim, devemos nos precaver contra esses sinistros, dentro de nossas possibilidades, mas sem desespero e sem dar a causa por perdida. Foram realizados alguns ensaios terapêuticos com drogas antimicrobianas já consagradas nos tratamentos de outras doenças infectocontagiosas, como a combinação de Hidroxicloroquina, um antimalárico, com Azitromicina, um antibiótico, cujos resultados já se tem mostrado promissores. Embora a eficácia desta combinação ainda não se tenha mostrado efetiva, em todos os casos, ela já representa,
ao menos, uma luz no final do túnel. Isso foi o suficiente para desencadear outra corrida às farmácias, depois da busca desenfreada por álcool em gel e por máscaras cirúrgicas. Somem-se a tudo isso rumores de que vacinas contra a doença já foram desenvolvidas e já estariam em testes, embora essas informações sejam oficialmente desmentidas.
Quando a pandemia de Gripe Espanhola, em 1918, chegou ao Brasil, difundiu-se a ideia de que a mistura de cachaça, mel de abelha, alho e limão poderia curar a doença. Apesar da sensação de frescor temporária nas vias respiratórias causada pela mistura, o potencial terapêutico dela não se comprovou, mas pelo menos permitiu a invenção da caipirinha, uma espécie de coquetel tipicamente brasileiro.
Enquanto a cura não vem de uma vez, seguimos nos prevenindo como podemos e trabalhamos com as armas que temos, e sempre em busca de um modelo matemático para tentar explicar a evolução deste e de outros eventos da Natureza. Pelo menos, enquanto os prognósticos dos cientistas sobre a evolução da propagação do vírus, nas próximas semanas, forem controversos.
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