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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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sábado, 16 de março de 2019

Camicases



                   Mais um daqueles fatos que fazem você parar o que estiver fazendo. O Brasil é sacudido por mais uma tragédia, em 2019. Dois rapazes entraram atirando, numa escola em Suzano, na grande São Paulo, na manhã da última quarta-feira, causando algumas mortes, inclusive dos próprios. Antes, eles mataram o tio de um deles, que era comerciante de carros usados. Ninguém parece estar mais seguro em lugar algum, mesmo nas escolas, lugares supostamente seguros, onde pais deixam seus filhos para serem formados, durante algumas horas por dia. 


                   Ninguém conhece tão profundamente quem está ao seu lado, ao ponto de adivinhar o que se passaria em sua mente. Incidentes assim parecem imprevisíveis, porque os autores geralmente passam despercebidos como pessoas acima de qualquer suspeita. Justamente o fato de passar despercebidos deve incomodá-los e levá-los a fazer algo marcante e que faça as pessoas recordarem seus nomes, ainda que negativamente, sem medir as consequências de seus atos e mesmo que suas vidas se acabem e eles não possam viver para usufruir da fama. Ou seja, eles querem ser como os camicases, jovens soldados japoneses que sacrificaram suas vidas, se atirando com aviões para explodir e afundar navios inimigos, durante a Segunda Guerra Mundial.


                   O caso mais notório de atentado escolar aconteceu há vinte anos, no colégio Columbine, na cidade de Littleton, no Estado americano do Colorado, e parece ter servido de inspiração para os autores do atentado de Suzano, devido à algumas semelhanças no planejamento e na execução do atentado, como as roupas e as armas "brancas" usadas pelos assassinos e o fato de eles terem cometido suicídio, depois que deram por cumprida a missão, por exemplo.


                   Em duas décadas, ocorreram outros casos parecidos no Brasil. Por exemplo, no bairro carioca de Realengo, em 2011, um atirador solitário teria deixado mensagens falando algo sobre ter sofrido bullying na escola. Dentre outros exemplos de violência escolar, em 2017, na cidade mineira de Janaúba, um incêndio provocado por um vigilante de uma escola com histórico de transtornos mentais, ceifou as vidas do próprio, de uma professora e de algumas crianças. Em 2018, tivemos em Itapajé (CE) denúncias de abuso sexual de crianças, num colégio católico.


                    Esses crimes certamente tiveram motivações distintas, mas, em casos como o de Suzano, por exemplo, vale perguntar porque jovens aparentemente normais resolveriam nos bastidores agir assim contra seus semelhantes. Seria uma forma de reagir com violência contra suas inadaptações ao mundo e suas frustrações, como se as pessoas ao redor tivessem culpa??? Ou seria apenas um meio extremo de buscar notoriedade??? Se a resposta for a segunda opção, como se diz no Evangelho, de que vale ganhar o mundo e perder a vida??? (Marcos 8, 36)


                    Enquanto elaborávamos esta postagem, tomamos ciência de um atentado contra dois templos muçulmanos, na tarde de ontem, na Nova Zelândia, um país considerado tranquilo e com bom padrão de vida, onde era improvável acontecer algo assim. O autor desse crime escreveu um livro criticando a diversidade racial em países como o Brasil, por exemplo, e transmitiu em vídeo pelas redes sociais os ataques. 


                    Aos povos de Suzano (SP) e de Christchurch, Nova Zelândia, que devem estar plenamente consternados, especialmente por ver suas cidades em evidência negativa, nossas condolências e solidariedade. Tenham todos um bom final de semana.



---X---



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