"Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada. Eu vim trazer a divisão entre o filho e o pai, entre a filha e a mãe, entre a nora e a sogra, e os inimigos do homem serão as pessoas de sua própria casa".
Você já deve estar cansado de tanta discussão ainda acerca do ano de 2022 e das últimas eleições. Precisamos começar, cedo ou tarde, a discutir sobre 2023, por mais que seja apenas mais um ano novo que já começou com cara de velho, com os mesmos problemas dos outros anos, até porque um ano qualquer, depois que entra, só adquire identidade própria, ou seja, características capazes de distingui-lo de outros anos, lá para o mês de abril ou de maio. Considerando a Palavra supracitada, é praticamente impossível não haver divisão desse jeito, entre as pessoas, urbi et orbi, pelo menos até o fim dos tempos, por mais que se fale em "desarmar e pacificar a nação" ou que "o amor venceu o ódio", especialmente para quem já é ficcionado por um bom barraco ou bafulê, como se diz em nossa região.