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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

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domingo, 7 de janeiro de 2024

A Marcha Das Valquírias Mundo Afora - Parte 1

 


            A data de amanhã, 8 de janeiro, ficou marcada, há exatamente um ano, não necessariamente por causa do aniversário deste nosso blog (blog este que ainda terão que engolir na blogosfera, por muito tempo, parafraseando o saudoso Zagalo, que partiu para a oficina de Deus, há poucos dias), mas principalmente porque deu lugar a um dos episódios mais ousados e inusitados da história do país. Ela caiu num domingo, coincidentemente ou não. Um domingo que não chegou a ser tão sangrento, literalmente, mas que se mostrou sangrento, moral e eticamente falando. Aquele domingo mostrou o quanto a democracia, o Estado, a segurança, a ordem, o progresso, a moral e a ética são frágeis. Tudo começou quando um levante popular marchou contra prédios públicos federais estratégicos, afrontando os principais poderes constituídos da república, não necessariamente no intuito de assumir o governo. Aquela multidão, depois que adentrou aqueles palácios, parecia perdida e sem saber o que fazer, daí em diante. Aquelas pessoas, em sua maioria, talvez não tivessem ideia do que estaria se passando por lá. Talvez não tivessem planos a executar, após aquela "conquista". Muitos ali devem ter pensado "cheguei, e aí?". Sem saber o que fazer, alguns partiram para atitudes isoladas, descoordenadas e, por vezes, até mesmo violentas, como, por exemplo, quebrar objetos de valor e depredar parte da infraestrutura local. Uns, por exemplo, chegaram a arrancar portas de gabinetes contendo placas com nomes de seus ocupantes e fazer fotos delas para as redes sociais, como se fossem troféus. Outros, por exemplo, chegaram a usar espaços abertos e aos olhos de outros transeuntes como se fossem banheiros, como se quisessem deixar recados do tipo "Eu estive aqui", por exemplo. A maioria daqueles invasores não portava qualquer tipo de armamento. Havia poucos agentes de segurança para lhes fazer frente. Mesmo assim, todos aqueles envolvidos foram taxados pelas autoridades e por parte da imprensa com as pechas de "golpistas" e " terroristas". Até mesmo alguns indivíduos que sequer estavam em território nacional foram acusados de envolvimento indireto com aquela invasão e rotulados como "conspiradores".


            Relembrando aquele dia (08/01/2023), é impossível deixar de relembrar outros episódios parecidos, na história da humanidade, listados logo abaixo. Se puder dispender um pouco de seu tempo, lendo os resumos dessas histórias, a seguir, agradecemos.


1. Fortaleza (CE), 1912: A "Passeata das Crianças", contando com presença massiva de crianças, como forma de protesto contra o então governador do Ceará, Nogueira Accioly, mas sem ganas de tomar o poder, fora violentamente reprimida. As mortes de algumas crianças, naquela ocasião, foram o estopim para uma grande e verdadeira revolta popular, que culminou com a deposição do governador, no mesmo ano do naufrágio do Titanic, coincidência ou não.


2. Natal (RN), 1935: Militantes comunistas infiltrados tomaram uma das principais unidades do Exército Brasileiro naquela capital e, em seguida, conseguiram tomar o governo estadual do Rio Grande do Norte e de alguns municípios potiguares e fazer uma espécie de ensaio do que seria um governo socialista, naquele Estado, por alguns dias. Enquanto isso, algumas unidades militares em outros Estados também chegaram a ser tomadas por militantes comunistas, mas logo aquelas movimentações foram reprimidas, e o principal líder daquele movimento que ficou conhecido como "Intentona Comunista", Luís Carlos Prestes, fora preso. Anos antes, ele comandara a Coluna Prestes, um grupo de militares que se revoltaram contra o governo coronelista da época e que percorreu vários Estados, dentro do contexto do movimento tenentista, que não necessariamente guarda relação com o comunismo. Por pouco, a Coluna Prestes não entrou em confronto direto com o bando do cangaceiro Lampião, que fora mobilizado pela articulação de Padre Cícero e de outras notáveis figuras de influência política do Nordeste, no intuito de combater os "revoltosos". Portanto, aí já foram outros quinhentos. 


3. Rio de Janeiro (RJ), 1937: É divulgada a descoberta de um suposto "Plano Cohen", concebido por militantes comunistas, com vistas à tomada do poder. Com esse argumento, que ganhou acreditação junto à opinião pública, reforçado pela lembrança da "Intentona Comunista", dois anos antes, o então presidente da República, Getúlio Vargas, decreta Estado de exceção e se prende ao poder, por tempo indeterminado. Começa a fase da Era Vargas conhecida como Estado Novo, que perduraria até a deposição de Vargas, após o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945.


4. Rio de Janeiro (RJ), 1938: Militantes integralistas de extrema-direita, uma vez alijados do poder, quando da extinção sumária dos partidos políticos, com a instituição do Estado Novo, resolveram atacar, a residência oficial do presidente, numa madrugada de maio daquele ano, com o claro intuito de tomar o poder, mas logo foram reprimidos e viram suas expectativas frustradas, mais uma vez.


5. Rastenburg (atual Polônia), 1944: Parte dos militares e de outros membros da cúpula do governo da Alemanha nazista planejaram a morte de Adolf Hitler, por meio do desencadeamento da Operação Valquíria, que era uma espécie de plano de ação/reação contra um possível atentado terrorista, culminando na decretação de um Estado de exceção. O nome do plano de operação fora inspirado na ópera "Cavalgada das Valquírias", composta pelo músico alemão Richard Wagner, no século XIX, em referências às amazonas, que são mulheres guerreiras montadas em cavalos, segundo as culturas nórdica e saxônica. O estopim para aquela operação seria um atentado a bomba, num lugar chamado Toca do Lobo, localizado na região ocupada da Prússia Oriental (atual Polônia), do qual se esperaria resultar a morte de Hitler, enquanto reunido com membros do alto escalão de sua gestão. Se tivesse dado certo, os articuladores poderiam assumir o poder, encerrar o Terceiro Reich e negociar a rendição da Alemanha, perante seus principais inimigos da época, que eram Estados Unidos, União Soviética e Reino Unido. Esse evento inspirou filme homônimo, lançado em 2008 e estrelado por Tom Cruise, interpretando o coronel Stauffenberg, líder da conspiração.

Continua...


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