Ao ser questionado sobre gastos da União com alimentos, principalmente com a compra de caixas de leite condensado, que eles insinuaram ser um produto supérfluo e que teria custado algo da ordem de milhões de reais, o presidente Bolsonaro reagiu intempestiva e ofensivamente, com termos de baixo calão, contra a imprensa. Mais tarde, aqueles gastos vieram a ser devidamente justificados, por estarem distribuídos de modo a responder às necessidades de diversos órgãos públicos federais como, por exemplo, instituições de ensino superior, hospitais e unidades das Forças Armadas. No caso das Forças Armadas, por exemplo, o uso do leite condensado não é para fins de ostentação, mas para fins práticos, na alimentação dos militares que vão à missões ou treinamentos de campo.
Há alguns meses, por exemplo, sobre o fato de o Brasil ter se atrasado em iniciar vacinação da população contra o Coronavírus, em relação a outras nações da América Latina, ele declarou que "não dou bola para isso", embora ele também demonstrasse certa preocupação com possíveis efeitos adversos das vacinas e com as responsabilidades das indústrias farmacêuticas. Entende-se que, por vezes, o presidente pense, haja e fale movido pelas emoções, como muitos seres humanos fazem, o que pode, em parte, alimentar a aparentemente inabalável admiração que muitos sentem por ele, por percebê-lo mais próximo deles, mas muitos de seus discursos e atitudes têm-se mostrado incompatíveis com a posição de um presidente da República. Quando ele anda em público sem usar máscara e causa aglomerações, por exemplo, está dando maus exemplos. Seus inimigos políticos e membros da imprensa que lhe são antipáticos se aproveitam disso. Elementos de outros poderes da República tentam minar e dinamitar sua gestão, atingindo-o direta ou indiretamente.
Ontem, na abertura dos trabalhos no Congresso Nacional, antes de iniciar seu discurso, o presidente da República foi insultado com vaias e impropérios por parlamentares presentes no recinto, e ele impressionou pelas elegância e simplicidade de sua resposta: "Nos encontramos em 22". Certamente ele quis dizer que deve se encontrar com seus opositores, nas próximas eleições, em 2022.
3 de fevereiro de 1959 foi o dia em que o rock n' roll morreu. E renasceu. Dia em que três lendas do rock que influenciaram outras gerações da música morreram num acidente de avião: Ricthie Valens, J.P. Richardson e Buddy Holly. Em homenagem à eles, encerramos a postagem com estes vídeos. A canção American Pie, de Don McLean, por exemplo, faz alusão àquela data.
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