Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais o despojaram, e espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto. E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o, passou de largo. E, de igual modo, também um levita, chegando àquele lugar, e, vendo-o, passou de largo. Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e, vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; E, aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; E, partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar. Qual, pois, destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores? E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele. Disse, pois, Jesus: Vai, e faze da mesma maneira.
Hoje foi Dia de São Valentim, santo católico tido por muitos como padroeiro do amor e da amizade, sendo, por isso, celebrado como Dia dos Namorados, em muitos países do hemisfério norte. Isso deve nos lembrar dos cuidados que devemos seguir mantendo, em nome do amor que nutrimos por nós mesmos e por nossos próximos, principalmente enquanto atravessamos estes tempos difíceis.
Como não teremos mais o feriadão de Carnaval, neste ano, excepcionalmente e por motivos óbvios, mais do que nunca, devemos evitar peregrinações e aglomerações desnecessárias, em locais e situações onde possamos nos contaminar com o Coronavírus ou infectar nossos semelhantes, caso já estejamos infectados. Mais do que nunca, devemos manter o autocontrole e evitar que nossas vidas e as de nossos irmãos se tornem mais difíceis ainda.
Cada um deve carregar a cruz que foi designada por Deus, mas isso não quer dizer necessariamente que devemos nos tornar deliberadamente cruzes pesadas para os outros, muito menos carregar cruzes alheias. TODOS estamos passando por algum tipo de dificuldade, especialmente em se colocar no mundo, mas isso não nos dá o direito de forçar a barra, para tentar fugir de nossos problemas, criando maiores problemas para nós mesmos e nossos pares, querendo parecer vítimas da sociedade, nos tornando o centro das atenções, como se fôssemos as pessoas mais infelizes do mundo, e transferindo as responsabilidades por nossos problemas para os outros. Pense bem sobre isso, para que possamos, efetivamente, demonstrar amor ao próximo.
Afinal de contas, quem é esse próximo? Por favor, retorne ao pequeno texto, no começo desta postagem, logo abaixo do vídeo, onde você deve encontrar a resposta, a qual, para o interlocutor daquele diálogo, logo se mostrou bem sensata e evidente. O seu próximo, portanto, é todo aquele que cruzar seu caminho, de um modo ou de outro, e que deve ser tratado com os mesmos amor e respeito.
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