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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
Por isso, continuemos nos cuidando.

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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

(Re) Conhecimento 2

 


                          Reza a lenda que uns estudantes de uma turma de um curso de medicina foram incumbidos pela professora da disciplina de psicopatologia, uma ciência auxiliar da psiquiatria, de entrarem no hospital psiquiátrico da cidade, escolherem um paciente internado qualquer, conversarem com ele e colherem com eles as suas histórias clínico-psiquiátricas completas. Alguns alunos coincidiram de escolher um mesmo paciente com história de um surto psicótico supostamente desencadeado por problemas com o alcoolismo que o teria deixado agitado, agressivo e delirante, acreditando ter sido traído por sua esposa. Cada vez que um aluno ia conversar, ele dizia o tempo todo que "Deus tá me dizendo que o senhor é quem vai me tirar daqui hoje", quiçá como se o aluno fosse Phillippe Pinel, considerado o pai da psiquiatria moderna, por ter libertado dos grilhões, literalmente, internos de um asilo em Paris, em fins do século XVIII. Passados alguns meses, quatro daqueles alunos moravam na mesma casa, onde rateavam o aluguel e as demais despesas, quando resolveram contratar um novo provedor de internet de banda larga, adquirindo uma linha telefônica com acesso à rede. Qual não foi a surpresa, quando um dos alunos reconheceu que o técnico designado para fazer a instalação da linha era aquele mesmo paciente que estivera fora de si, no hospital, meses antes? Ele o reconheceu, não apenas pela face e pelo jeito de falar, mas também pelo nome que constava no crachá do ex-paciente, agora funcionário da operadora de telefonia e de internet. O rapaz não demonstrou reação alguma em estar naquela casa executando seus serviços. Simplesmente, fez seu trabalho e foi embora. Talvez ele nem se lembrasse mais do que lhe ocorrera, meses antes. Se lembrava, preferiu ficar na dele. O estudante que o reconheceu também preferiu não tocar no assunto, na frente dele, para evitar constrangimentos desnecessários. Os outros companheiros da casa não acreditaram que aquele técnico fosse mesmo aquele paciente.


                          De histórias como essa, podemos concluir que jamais podemos perder a fé e deixar de acreditar no potencial de mudanças das pessoas. Elas podem e costumam nos surpreender, às vezes. Não devemos desesperançar, nos resignar e nos acomodar, quando tudo parecer perdido, principalmente quando as pessoas parecerem perdidas, se conformando em deixá-las entregues a qualquer tipo de cuidado paliativo. Temos que acreditar que, no Reino de Deus, há lugar também para o outro, seja ele nosso amigo ou nosso inimigo, e pedir também a Deus para que isso se concretize. Temos que buscar urgentemente meios de incentivar as pessoas a respeitar e valorizar mais o dom da vida, antes que seja muito tarde, porque talvez tenhamos um problema de saúde pública muito mais antigo, mais subterrâneo e mais grave que a COVID-19, problema esse que quase ninguém está enxergando e conseguindo abrir a boca para denunciar. Apesar de tudo, ainda paira uma ameaça de que portarias que regulamentam a assistência em saúde mental no Brasil sejam revogadas. 


                          TODAS as vidas importam. Por isso, façamos o possível para que elas não se desperdicem e não sejam como as frutas que caem à toa das árvores sem serem amparadas e colhidas, quando já se consideram maduras demais para decidir seus destinos e mudar de posição, no contexto do universo. Devemos seguir acreditando na humanidade, por mais que o mundo ao nosso redor esteja se deteriorando, ao longo dos anos.  
 

                          Saudamos o dr. Tony Harrison, nosso colaborador mor, pela passagem de seus dez anos de formatura, juntamente com seus companheiros da turma de 2010 da Faculdade de Medicina UFC/Sobral. Sucesso e felicidade a todos.


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