Estas postagens que estou publicando recentemente com o título "Treze ponto..." têm sua razão de ser. Inicialmente, pretendia discorrer sobre alguns eventos que marcaram o dia 13 de dezembro na história, entre eles, o nascimento de Luiz Gonzaga, há cem anos, evento esse ao qual dediquei quase todas as linhas, até agora. Escrevi porque admiro as peculiaridades históricas e culturais do Nordeste, que é minha região, e acho que elas devem ser valorizadas e divulgadas para o mundo. Acho bonitos essa busca e esse retorno às nossas raízes sertanejas, embora meu estilo pessoal seja mais urbano.
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Os festejos do centenário de Gonzagão foram oficialmente encerrados com uma nova missa de ação de graças, celebrada na manhã do último domingo dia 16, desta vez, no Parque Aza Branca, em Exu, terra do homem, e transmitida ao vivo pela Globo. Entre os celebrantes estava um padre cearense, o padre Fábio Frota, de Jijoca de Jericoacoara, fã de carteirinha de Gonzagão. Alguns artistas, como o sanfoneiro cearense Waldonys, por exemplo, cantaram, ao longo da celebração.
Para encerrar esta conversa, só queria dizer que toda essa história de Gonzagão e sertão me fez lembrar que, um dia desses, um médico amigo de meu pai me desaconselhou a ir trabalhar no interior, dizendo: "Rapaz, quem gosta de correr dentro do mato é viado". Então, respondi: "Não concordo com sua colocação, porque o vaqueiro também corre mato adentro, se esquivando entre aquelas plantas espinhentas, e o vaqueiro é espada". De fato, tenho planos de ir morar e trabalhar numa cidade do interior, especialmente se for num pé-de-serra onde deixei meu coração e onde acredito que posso ser melhor remunerado e viver com mais qualidade de vida. Por isso, ainda sou um tanto apegado ao sertão. Depois conversamos mais sobre isso.
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