Naquele tempo, algumas pessoas comentavam a respeito do Templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: "Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído". Mas eles perguntaram: "Mestre, quando acontecerá isto? E qual vai ser o sinal de que estas coisas estão para acontecer?"
Jesus respondeu: "Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!' E ainda: ‘O tempo está próximo'. Não sigais essa gente! Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que estas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim". E Jesus continuou: "Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu".
Lucas 21, 5-11
Pelas palavras do Evangelho, já naqueles tempos, periodicamente, o Templo de Jerusalém era devidamente decorado, em tempos de festividades religiosas. Então veio Jesus Cristo e fez uma de suas advertências, deixando subentendido que, um dia, aquela festa se encerraria, para que outra pudesse ser iniciada em seu lugar. Hoje, não apenas as igrejas, mas também as casas, os estabelecimentos comerciais, as repartições públicas, as principais vias públicas das cidades, enfim, tudo está enfeitado e em clima de festa, nos finais de ano, mais do que em outras épocas do ano.
Entendo que estas palavras do Evangelho venham a calhar para estes dias, nos quais estamos vivenciando esse clima misto de começo e de fim. Mesclam-se um clima de festa, pela aproximação do Natal, seguido de um novo ano, e um clima de expectativa em relação à possibilidade de o mundo civilizado, tal como o conhecemos, vir a se acabar, o que, para uns, segundo as profecias dos Maias, deveria ter ocorrido, no último dia 21.
Bem, como se vê, sobrevivemos ao dia 21 de dezembro, mas isto não quer dizer que devemos baixar a
guarda. O pior já passou, por enquanto. Entretanto, se você observar as notícias jornalísticas mais recentes do Brasil e do mundo, verá que não está necessariamente tudo bem e no seu devido lugar. Perceberá que a vida continua normalmente, porém não está mais tão normal como estava, há uns dez, vinte, trinta anos ou mais, por exemplo.
Essa expectativa em relação ao fim do mundo gerou atitudes extremas e divergentes das pessoas em geral. De um lado, responsabilidades demais, de outro, responsabilidades de menos. Enquanto uns se prepararam para aquele momento com certo exagero, chegando a construir abrigos subterrâneos e antinucleares, onde fosse possível reunir suas famílias em segurança, e a estocar alimentos, outros resolveram chutar o balde, deixando de trabalhar, fazendo dívidas, consumindo bebidas alcóolicas fora do padrão habitual, enfim, deixando de assumir qualquer responsabilidade com o futuro, partindo da premissa de que este não mais existiria.
A descrença no amanhã levou muitos à libertinagem, tentando aproveitar seus supostos últimos dias de existência de maneira mais desinibida, e levou outros ao desespero, ao ponto de cometerem ou planejarem cometer suicídios coletivos. Foi especialmente esta razão que levou a NASA a se pronunciar oficialmente sobre os rumores de uma catástrofe que viesse a eliminar a vida humana na Terra, em 21 de dezembro. Os cientistas da NASA se viram obrigados a "desmentir os rumores do fim do mundo", chegando a afirmar categoricamente que o mundo não se acabaria naquele dia, por não haver ameaças dirigidas contra a Terra oriundas do espaço, à curto prazo, tais como o tal planeta Nibiru, cuja existência eles negam, ou qualquer cometa em rota de colisão, além de tempestades solares. Eles também negaram a teoria de que a Terra, naquela data, alinhar-se ia com o Sol, com outros planetas e com o centro da galáxia, e declararam que, mesmo que isto acontecesse, os efeitos sobre a vida em nosso planeta seriam insignificantes. Enfim, com uma boa dose de ceticismo, afirmaram que a data em questão representaria apenas o fim de um ciclo do calendário maia, e nada mais que isso. Fizeram uma comparação com o fato de que, quando a marcação no calendário pregado na parede da cozinha chega ao fim, o tempo continua correndo, põe-se um novo calendário, e a vida continua.
Por um lado, a NASA está com a razão. Mesmo que cada começo de um novo ano ou de um novo ciclo de um calendário trouxesse mudanças, elas seriam gradativas e surgiriam ao longo do novo período, à medida que ele fosse se desgastando, não surgiriam da noite para o dia. De fato, o tal fim de mundo não é um fenômeno fortuito, é um processo gradativo que já se iniciou, logo desde o começo da história. O mundo está se degenerando cada vez mais, física e socialmente, como veremos mais adiante.
Considerando que as mudanças são graduais, então talvez o dia 21 de dezembro não seja visto como mais um dia qualquer. Para uns, o alinhamento dos planetas aconteceria sim, e se faria presente por meio da emissão de vibrações positivas para a Terra, marcando a abertura de uma temporada de prosperidade para a humanidade. Para outros, pelo contrário, o alinhamento representaria a abertura de um portal que faria a humanidade mergulhar em dias de trevas, a partir dessa data, quando o mal começaria a se apossar de vez do mundo.
Considerando a melhor das hipóteses acima, a de que o alinhamento traria mudanças benéficas para a humanidade, isto quer dizer que devemos agora, de braços cruzados, esperar que as mudanças caiam do céu??? Não seria melhor que nós mesmos trabalhássemos para que viessem essas mudanças??? De nada adianta recebermos o maná do céu, se não conseguirmos mudar a sociedade em que vivemos. As mudanças esperadas para uma nova era devem vir de dentro, não de fora. Não pense que a cara do mundo vai mudar assim, como num passe de mágica. Não se engane.
Essa expectativa em relação ao fim do mundo gerou atitudes extremas e divergentes das pessoas em geral. De um lado, responsabilidades demais, de outro, responsabilidades de menos. Enquanto uns se prepararam para aquele momento com certo exagero, chegando a construir abrigos subterrâneos e antinucleares, onde fosse possível reunir suas famílias em segurança, e a estocar alimentos, outros resolveram chutar o balde, deixando de trabalhar, fazendo dívidas, consumindo bebidas alcóolicas fora do padrão habitual, enfim, deixando de assumir qualquer responsabilidade com o futuro, partindo da premissa de que este não mais existiria.
A descrença no amanhã levou muitos à libertinagem, tentando aproveitar seus supostos últimos dias de existência de maneira mais desinibida, e levou outros ao desespero, ao ponto de cometerem ou planejarem cometer suicídios coletivos. Foi especialmente esta razão que levou a NASA a se pronunciar oficialmente sobre os rumores de uma catástrofe que viesse a eliminar a vida humana na Terra, em 21 de dezembro. Os cientistas da NASA se viram obrigados a "desmentir os rumores do fim do mundo", chegando a afirmar categoricamente que o mundo não se acabaria naquele dia, por não haver ameaças dirigidas contra a Terra oriundas do espaço, à curto prazo, tais como o tal planeta Nibiru, cuja existência eles negam, ou qualquer cometa em rota de colisão, além de tempestades solares. Eles também negaram a teoria de que a Terra, naquela data, alinhar-se ia com o Sol, com outros planetas e com o centro da galáxia, e declararam que, mesmo que isto acontecesse, os efeitos sobre a vida em nosso planeta seriam insignificantes. Enfim, com uma boa dose de ceticismo, afirmaram que a data em questão representaria apenas o fim de um ciclo do calendário maia, e nada mais que isso. Fizeram uma comparação com o fato de que, quando a marcação no calendário pregado na parede da cozinha chega ao fim, o tempo continua correndo, põe-se um novo calendário, e a vida continua.
Por um lado, a NASA está com a razão. Mesmo que cada começo de um novo ano ou de um novo ciclo de um calendário trouxesse mudanças, elas seriam gradativas e surgiriam ao longo do novo período, à medida que ele fosse se desgastando, não surgiriam da noite para o dia. De fato, o tal fim de mundo não é um fenômeno fortuito, é um processo gradativo que já se iniciou, logo desde o começo da história. O mundo está se degenerando cada vez mais, física e socialmente, como veremos mais adiante.
Considerando que as mudanças são graduais, então talvez o dia 21 de dezembro não seja visto como mais um dia qualquer. Para uns, o alinhamento dos planetas aconteceria sim, e se faria presente por meio da emissão de vibrações positivas para a Terra, marcando a abertura de uma temporada de prosperidade para a humanidade. Para outros, pelo contrário, o alinhamento representaria a abertura de um portal que faria a humanidade mergulhar em dias de trevas, a partir dessa data, quando o mal começaria a se apossar de vez do mundo.
Considerando a melhor das hipóteses acima, a de que o alinhamento traria mudanças benéficas para a humanidade, isto quer dizer que devemos agora, de braços cruzados, esperar que as mudanças caiam do céu??? Não seria melhor que nós mesmos trabalhássemos para que viessem essas mudanças??? De nada adianta recebermos o maná do céu, se não conseguirmos mudar a sociedade em que vivemos. As mudanças esperadas para uma nova era devem vir de dentro, não de fora. Não pense que a cara do mundo vai mudar assim, como num passe de mágica. Não se engane.
Tudo bem, a intenção da NASA foi boa, em fazer algo além de suas capacidades material e intelectual, com o intuito de evitar pânico generalizado e de salvar muitas vidas: assegurar que o mundo não iria se findar em 21 de dezembro. Entretanto, ela não levou em conta que a destruição pode vir daqui debaixo mesmo, de dentro do planeta ou de dentro de nós mesmos, como já havia dito antes.
Olha, apesar de ter alguma crença no sobrenatural, minha imaginação é pequena. Não consigo imaginar aquelas cenas de catástrofes naturais dos filmes de ficção científica acontecendo em Fortaleza, por exemplo. Até porque, como já disse antes, a maior ameaça à sobrevivência da espécie humana aqui na minha cidade não vem do mar, nem do céu, nem do chão, nem do sertão. Vem da própria espécie humana, que está cada vez mais violenta consigo mesma. Já escrevi várias vezes sobre a escalada da violência em nosso meio e pretendo escrever ainda mais.
Entretanto, como já devo ter dito antes, não descarto a hipótese de que o chão em que piso, as paredes que me cercam, o céu que repousa sobre minha cabeça e o mar que está a alguns quilômetros daqui não sejam tão estáveis quanto parecem. Não descarto completamente a possibilidade de que, um dia, algum dos quatro elementos básicos da Natureza, o fogo, a terra, o ar e a água, venha a desmoronar sob meus pés ou sobre mim ou que venha a me devorar.
Suponhamos que realmente houvesse alguma catástrofe da Natureza de grande repercussão, intrínseca ou extrínseca ao planeta Terra, prevista para acontecer, por esses dias. Haveria alguma coisa a ser feita para impedí-la ou, pelo menos, para amenizar seus efeitos??? Teriam as pessoas o direito de saber com bastante antecedência, para que pudessem se preparar das maneiras que julgassem convenientes??? Pode ser que alguém saiba algo e esteja escondendo, por acreditar que ninguém vai acreditar, quando souber, e se acreditarem, só vai haver pânico, ou porque não há mais nada que possa ser feito. De qualquer maneira, Jesus Cristo deixou Suas palavras registradas na Bíblia, somadas às outras orientações para que as pessoas procurem continuar conduzir melhor suas vidas para si e para terceiros, aconteça o que acontecer.
Afinal de contas, o que seria esse tal planeta Nibiru ou planeta X??? Seria uma espécie de segundo sol que algumas pessoas alegam ter visto, por esses dias, e que dá nome à uma canção deixada por Cássia Eller??? Seja o que for, nossa conversa continua em outra postagem. Tenho fé em Deus que sim, que, apesar de tudo, a vida continua também.
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