Fim do ano, mas não o fim da linha. Hora de dar uma paradinha para uma reflexão e se abastecer com novas ideias. Um novo ano se aproxima. Hora de pensar em novas resoluções. Vou dispor aqui algumas peças de conselhos, como diriam os britânicos, ao estilo Pedro Bial e seu filtro solar. Os conselhos a seguir são dedicados especialmente a você que está ingressando na vida adulta.
Procure abastecer sua mente e sua vida agora. Assim, você terá subsídios para começar a construir sua vida e, depois de algum tempo, ter algo a oferecer ao mundo, antes de pensar em procurar algo que o mundo possa lhe oferecer. Não perca mais tempo. Cada um dos anos que transcorre em sua vida, anos improdutivos durante os quais você acha que está ganhando, porque está curtindo sua juventude, você verá mais adiante o quanto eles seriam valiosos, se os tivesse aproveitado melhor.
Como direcionar melhor os anos da mocidade??? Primeiramente, planeje, estude e trabalhe, sempre tendo um objetivo bem definido, factível, válido, viável e palpável. Saiba que rumo está tomando e certifique-se de que realmente vale a pena. Nesse interím, tome cuidado com as pessoas com as quais há de se envolver. Não espere muito delas, porque, se você se impressionar demais com elas, pode ser que elas se portem como estátuas frias, tratando você com indiferença. Se não houver sintonia entre a maneira que você as vê e as maneiras que elas vêem você, nada feito.
Como dizia aquele enigma da esfinge grega, o que é que tem quatro pernas de manhã, duas pernas à tarde e três pernas à noite? A resposta é o homem, que engatinha, quando bebê, se sustenta em duas pernas, quando cresce, e precisa se apoiar numa bengala, na velhice. Por vezes, vivemos de maneira sintética os extremos de nossas vidas, nos quais somos vulneráveis e incapazes de muitas coisas, durante nossa mocidade. Uma hora, somos jovens demais e nada temos a oferecer. Ninguém nos dá crédito. Outrora, quando conseguimos obter alguma coisa, já estamos velhos demais. Já estamos mais do que maduros. Estamos vencidos. Mais uma vez, ninguém nos dá crédito. Portanto, busque o equilíbrio e saiba a hora certa de se apresentar ao mundo. Nem se apresente como um moleque, nem como um senhor.
Seja motorista da sua própria vida. Evite perder o controle da própria vida, entregando-se à embriaguez do álcool, para não ficar fora de si e correr o risco de se submeter às mais vexatórias situações em público. Entretanto, permita-se experimentar, algumas vezes, uma boa xícara de café e decolar do entorpecimento para o estado de alerta e alçar vôo da depressão para a ansiedade ou para a mania, ou seja, sair do fundo do mar para o limite do céu.
Peça
desculpas aos seus amigos, caso não tenha conseguido ser uma boa companhia para eles,
porque não conseguiu satisfazer-lhes todas as vontades sempre, mas você também não
é obrigado a dizer sempre um "sim" para tudo, só para agradar a todos.
Não seja um para-raios para aqueles que cercam você. Não lhes dê liberdade para que eles lhes façam brincadeiras desagradáveis que eles não têm coragem de fazer com outras pessoas, talvez porque não o vejam como um homem de verdade, mas como um moleque.
Se você também deseja a paz, procure você também dar alguma contribuição para que a paz se estabeleça ao seu redor. Como pregavam Dalai Lama e São Francisco, cada um à sua maneira, seja a mudança que você quer ver no mundo.
Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto.
Is.55:6
Sugiro que procure descobrir a presença de Deus em sua vida, e diga se é ou não é confortante saber que há alguém sobre nossas cabeças, com quem podemos contar, em algum lugar do céu, escondido sobre as nuvens olhando por nós, a não ser que você se conforme com a ideia de que vivemos todos entregues à própria sorte e sujeitos pura e simplesmente às leis naturais, científicas, rígidas e cruas.
Seja como for, espero que você tenha um felicíssimo novo ano que está por vir. Obrigado por ter acompanhado nosso blogue, ao longo de quase um ano de trabalho. Nos vemos então, logo mais em 2013, porque a vida continua, e as reflexões e desabafos não param.
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