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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
Por isso, continuemos nos cuidando.

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Na oficina de Deus 4


                            Antes de começar esta postagem, quero expressar minhas condolências aos familiares e amigos daqueles jovens universitários da cidade de São Mateus, Espírito Santo, que foram ceifados, em um provável acidente de trânsito, numa estrada da Bahia. Espero que Deus cuide de todos eles, dos que se foram e dos que ficaram. Sem querer converter o luto em uma discussão política, mas, de acordo com matéria do Jornal do Brasil, já existe uma meia explicação para o que aconteceu. O acidente teria acontecido por conta do mau estado de conservação da rodovia, fruto da negligência do poder público, quando se envolve em negociatas.

                            Envio também minhas condolências aos familiares e amigos do jornalista e blogueiro maranhense Décio Sá, que foi assassinado, ao sair de um restaurante, em São Luís, na última segunda-feira. Lamentável que tenham permitido que mais um pai de família, trabalhador e defensor da verdade fosse caçado e executado assim.

                            Como disse Carlos Heitor Cony, uma espécie de dinossauro do jornalismo no Brasil, nossa liberdade de imprensa é um tanto restrita, porque ainda existe uma espécie de censura funcional intrínseca e velada aos meios de comunicação. Na mesma entrevista, ele declarou que a imprensa aborda de maneira redundante assuntos que dão marketing, como o aniversário do naufrágio do Titanic, por exemplo, em detrimento de temas mais relevantes que precisam ser pensados, especialmente em anos eleitorais, como saúde e educação, por exemplo.

                            Ontem, houve um grave acidente, em Belém do Pará, envolvendo uma carreta e um micro-ônibus que transportava pacientes de volta para a cidade de Tailândia, após realizarem consultas e exames médicos, em hospitais da capital.

                            Com essa ocorrência, chama-se, mais uma vez, a atenção para a situação de muitos pacientes que moram em cidades do interior e precisam dirigir-se aos grandes centros urbanos, em busca de atendimento médico especializado.

                            Muitos pacientes que frequentam meu hospital fazem longas jornadas até chegar aqui. Há até aqueles que vêm de outros Estados. Como eu já havia escrito antes, meu hospital, modéstia à parte, é como se fosse um rei em terra de cego.

                            Faço votos para que os projetos de telemedicina, como o que está sendo implantando no Ceará, pela nossa universidade federal, por exemplo, que visam pôr médicos e pacientes da atenção primária em contato com especialistas dos grandes centros urbanos, vinguem. Acredito que isso deve ajudar a reduzir custos e riscos com deslocamentos de pacientes para as capitais ou para cidades-pólo.

                            Falando em cidades-pólo, só para fazer justiça, o Hospital Universitário Walter Cantídio não é o único rei em terra de cego que conheço. A Santa Casa de Misericórdia de Sobral, onde fiz boa parte de minha formação médica e sobre a qual já escrevi aqui, também exerce um papel crucial, como se fosse uma mãe, para muitos moradores da Zona Norte do Ceará, independente de classe social, de religião, de opinião política ou de orientação sexual.

                            Outra medida que poderia reduzir riscos e custos em saúde pública e que seria mais palpável, à curto ou médio prazo, seria se os municípios, pelo menos os de médio porte, parassem de tentar sair da reta e passassem a investir na construção de hospitais que tivessem pelo menos material e infraestrutura básicos para realização de exames simples, como radiografias, por exemplo, de pequenas cirurgias, de partos normais e cesarianos e de consultas ambulatoriais em algumas especialidades básicas. Isso sim, traria saúde para mais perto da população.

                            No Ceará, o governo estadual, aparentemente, deu os primeiros passos, ao construir e inaugurar algumas policlínicas, em municípios estratégicos, como em Camocim, por exemplo. No entanto, há rumores de que algumas daquelas unidades não estariam funcionando efetivamente como deveriam, talvez por falta de mão-de-obra qualificada, talvez por pagamento inadequado de salários.



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