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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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quinta-feira, 29 de março de 2012

Impacto social


Semana passada, houve manifestações em todo o país, organizadas por estudantes de medicina e médicos recém - formados, contra o PROVAB (Programa de Valorização da AtençãoBásica).

Embora eu acredite que todos os médicos deveriam ter alguma experiência de trabalho em clínica geral, especialmente na atenção primária, antes de se especializarem, porque isto amadureceria e enriqueceria com material técnico e humano o profissional, além de que seu trabalho teria um forte impacto social, eu sou contra o PROVAB, não apenas pelos critérios que ele estabelece, para que o tempo de serviço em saúde da família angarie pontos, nas seleções para os programas de residência médica, mas também porque o PROVAB abre precedentes perigosos para consolidar o coitado do “doutor do posto” como um “saco de pancadas”. Depois eu quero falar mais sobre isso.

O PROVAB estabelece que o trabalho na atenção primária, leia-se postos de saúde, valha 20% da pontuação total para seleção da residência médica. Esta medida deve prejudicar gravemente os médicos recém - formados. Mas não para por aí. O candidato só poderá pleitear esses 20% se tiver trabalhado em determinados municípios.

Hoje poucos médicos querem trabalhar em postos de saúde no interior. Quando vão, é apenas temporariamente, até fazer o velho “pé de meia”. Deve acontecer então que os postos de saúde do interior tornar-se-ão disputados, especialmente nos municípios cadastrados pelo programa, os salários deverão despencar vertiginosamente e os profissionais da saúde, não apenas os médicos, tornar-se-ão marionetes nas mãos dos secretários municipais de saúde, se é que já não são. Você pode perguntar: “com mais médicos trabalhando no interior, o atendimento à população não deve melhorar”? Não, meu caro, porque a cobrança sobre os profissionais deve aumentar, eles devem trabalhar mais, recebendo menos, se estressando mais e tratando mal os usuários do sistema de saúde. Depois eu quero retomar minhas reflexões sobre a Campanha da Fraternidade e falar sobre o que devemos fazer para tratar melhor os pacientes.

Na próxima postagem, vou falar sobre minha experiência pessoal de trabalho e sobre o provável impacto social de meu trabalho. Por enquanto, se você quiser saber mais sobre o PROVAB, sugiro que se reporte aos seguintes sítios:







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