Como devo ter dito antes, as últimas semanas foram de valiosos aprendizados. Uma das lições mais importantes que aprendi, e que já devia ter aprendido, há mais tempo, é que não devo mais continuar me sentindo como se fosse um fanfarrão. Preciso mostrar meu verdadeiro valor, mas, antes, preciso descobrir qual é meu verdadeiro valor.
Por que fanfarrão??? Bem, a palavra "fanfarrão", além de fazer alusão a um membro de uma fanfarra, que é um tipo de banda de desfile, também faz alusão ao indivíduo que alardeia coragem sem ser corajoso, que ostenta determinado título por pura vaidade, mas não faz jus ao mesmo, e que conta vantagens e façanhas inexistentes. Assim, o conceito de "fanfarrão", segundo meu vocabulário pessoal, depois que assisti ao filme "Tropa de Elite", também se aproxima do indivíduo que, aparentemente, é corajoso, mas que, por vezes, prefere jogar na retranca e ficar na segurança da retaguarda.
Assim, também pode-se dizer que o mundo está repleto de fanfarrões, porque a vida tem muitas festas e outros atrativos que ajudam a dispersar nossa atenção, impedindo-nos de nos empenharmos mais no exercício de nossas obrigações e de darmos mais prioridades a elas, quando necessário.
"Deus não escolhe os capacitados capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança".
Albert Einstein
Sei que a nossa ciência é pobre. Temos que admitir isto, infelizmente, mas não podemos admitir que isto se torne uma desculpa, para que nos conformemos com a mediocridade e que tenhamos medo de assumir compromissos conosco e com os irmãos. Precisamos continuar dando o melhor de nós. Digo isto porque a Saúde Pública precisa de mais "operários" que sejam devidamente escolhidos e capacitados a trabalharem nesta obra.
Por fim, aprendi que, de acordo com nossas limitações, devemos procurar tomar à frente das situações que nos são apresentadas. Precisamos ponderar bem, antes de tomarmos uma decisão, para que, quando esta for tomada, que demonstremos mais firmeza nas palavras. Precisamos saber dizer um "sim" ou um "não" absolutos, quando necessário. Tanto cuidado se faz necessário, para que, depois que dermos a última palavra, seja desprezível ou, se possível, nulo o risco de voltarmos atrás, para não mais decepcionarmos aqueles que contavam conosco.
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