A imagem acima é apenas ilustrativa, pois não creio que a amizade se resuma a sair para beber com os amigos, embora, em tempos remotos, tenha sido chamado de covarde, por me recusar a sair para beber com amigos, nos tempos de faculdade. A reflexão de hoje é: você já parou para refletir se sua presença tem sido considerada agradável ou não, para as pessoas com quem você convive, em casa, na vizinhança, no trabalho, nos estudos ou em outros ambientes por onde você costuma circular???
Estou lançando hoje esta indagação, basicamente, por duas razões.
Primeiro, uma pessoa com quem convivo diariamente, em um dos lugares por onde transito, no meu cotidiano, tem sido alvo de comentários negativos. Ainda não sei, exatamente, o que aquela pessoa fez, para merecer estar na boca do povo. Por vezes, acho engraçados os comentários que fazem a respeito dela, devido ao seu jeito meio excêntrico de ser, ao mesmo tempo em que me preocupo com ela, que não é má pessoa, não tenho problemas com ela, mas, muitos companheiros se perguntam entre si se está no lugar correto e fazendo as coisas corretas. Os comentários que fazem a seu respeito, ao mesmo tempo em que me fazem rir, me chocam, porque ficaria muito deprimido, se soubesse que falam de mim aquelas mesmas coisas e se resolvessem me isolar, como estão fazendo com ela. Até porque, em certos aspectos, me identifico com ela. A diferença é que sou mais ponderado e mais sociável.
Você já notou que existem pessoas que conseguem conquistar a simpatia das demais pessoas, por onde passam, apenas com sua presença, e que há pessoas que conseguem conquistar a antipatia das demais pessoas, por onde passam, mesmo sem dizer uma palavra??? Por quê??? Ainda não sei bem dizer em qual destas condições me enquadro, mas aquela pessoa supracitada, no parágrafo anterior, parece estar enquadrada na segunda condição.
Segundo, tenho cá minhas dúvidas, se ainda posso ser considerado uma boa companhia, para os meus velhos companheiros dos tempos de faculdade, porque, quando eles me convidam para sair, quase sempre aparece um empecilho para mim. E, quando conseguimos nos encontrar, quase sempre me vejo obrigado a recusar fazer isto ou aquilo, como viajar com eles, por exemplo, devido às minhas limitações financeiras e cronológicas. Peço perdão, se minha companhia não tem sido agradável e minha amizade não tem sido interessante, por conta dessas limitações. Espero que eles me compreendam, em minhas dificuldades, assim como minha namorada e minha família me compreendem.
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Muito obrigado, Lucelia. Para minha surpresa, não sabia desta data. Mais uma vez, obrigado por me lembrar. A você, desejo o mesmo. Deus abençoe nosso ofício.
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