Lição moral bastante atual

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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Pensamentos dadaístas 21


                       Na postagem de hoje, trazemos reflexões sobre algumas notícias recentes ligadas ao mundo da TV. Não se tratam de buchichos. São informações sérias, não são fofocas sobre as vidas pessoais de indivíduos do meio artístico. Elas podem trazer alguma lição valiosa para sua vida.


                       Semana passada, a Globo exibiu o filme Gonzagão, de pai para filho, no formato adaptado para um seriado de TV, dividido em quatro capítulos. Eu já havia assistido ao filme, numa sala de cinema. Entretanto, somente desta vez, embora tenham editado o longa metragem, cortando algumas cenas, reparei em um detalhe que não havia reparado antes. Pelo menos duas vezes, ao longo da história de Luiz Gonzaga, alguém lhe deu uma bofetada verbal, com uma frase do tipo "Não é pro seu bico". Sei como é isso. Já me disseram isso também, algumas vezes. Como é que eles sabiam distinguir o que era ou o que não era para o bico dele??? Por acaso, ele era uma ave, para ter bico??? Sim, ele era a Asa Branca, e ninguém podia imaginar que ele chegaria tão longe voando, mas como eles podiam adivinhar o tamanho do bico dele???


                       Na última segunda-feira, 15, a atriz Zezé Polessa teria discutido com um motorista que trabalhava à serviço da Globo e que foi buscá-la em sua casa, para levá-la ao PROJAC, para mais uma jornada de trabalho, porque ele errou o caminho para os estúdios, indo parar em outro bairro. Já no PROJAC, após a discussão, o motorista teria sentido dor torácica e dispnéia (falta de ar), sintomas sugestivos de infarto agudo do miocárdio. Mesmo recebendo socorro imediato, o motorista Nelson Lopes não resistiu e veio à óbito, algumas horas depois.

                       Estou citando esse episódio aqui, porque, além de ter sido um dos assuntos mais comentados no Twitter, em nível mundial, deve servir de exemplo para que nós aprendamos a nos tratar e nos respeitar melhor, pois não sabemos quais as consequências de nossos atos e de nossas palavras, para os outros. Não sei como se desenrolou essa discussão, nem quais foram as palavras empregadas, mas me parece que a atriz não tinha a intenção de matá-lo. Ela sabia que o homem viria a infartar? Provavelmente não. De qualquer maneira, devemos ser mais cuidadosos, no trato com nossos semelhantes, e controlar nossa raiva, na medida do possível.
                           
         
                       Na última sexta-feira, 18, faleceu, aos 82 anos, Walmor Chagas, veterano ator da TV e do teatro. Ele foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, naquela tarde, em sua chácara, na zona rural de Guaratinguetá, no interior de São Paulo. Vizinhos e amigos contaram que ele estava fisicamente bastante debilitado, por ser diabético e hipertenso, ao ponto de ter sua visão significativamente comprometida, mas não se apresentava deprimido, tampouco expressava ideação suicida. Contaram ainda que ele dizia que "não queria dar trabalho para os amigos quando estivesse próximo de seus últimos dias".

                      Não estou afirmando que o ator cometeu suicídio, embora esta seja a suspeita da polícia. No entanto, pessoas idosas com comorbidades clínicas e dificuldades em lidar com suas limitações físicas e, por vezes, até cognitivas, decorrentes dessas comorbidades, devem ter a sensação de ruína, não apenas do mundo ao redor, mas também do próprio corpo, e tendem a ficar deprimidas, ainda que não manifestem isso. Esta informação, somada ao fato de um idoso ter acesso à armas de fogo ou outros meios letais, de ele morar sozinho e de ele fazer declarações como a que está destacada acima constituem fatores de risco. Espero que os profissionais da saúde e as demais pessoas que convivem de alguma forma com pessoas nessa situação crítica observem melhor esses fatores de risco. Até porque, embora a terceira idade seja a faixa etária com menor ocorrência de tentativas de suicídio, é aquela faixa etária na qual o percentual de êxitos nas tentativas é maior. Então, todo cuidado é pouco.

                      Para mim e para muitas pessoas da minha geração, a imagem que ficou de Walmor Chagas foi a de um cidadão com aquela cabeleira branca, meio ao estilo Einstein, que ele já ostentava, quando tinha quarenta e poucos anos e atuava em novelas, na TV em cores. Quando eu ficar velho, também quero ter um cabelo assim. Muitos de nós não tivemos a oportunidade de vê-lo com cabelos escuros, mas, acredite, um dia ele já teve cabelos escuros. Vide seu primeiro trabalho no cinema, em São Paulo Sociedade Anônima, de 1965, quando ele tinha mais ou menos a minha idade. Eu me lembro de que, uma das últimas vezes que o vi, nas telinhas, foi quando ele atuou na série Os Maias, em 2001. Ele interpretou o fidalgo português dom Afonso da Maia, patriarca da família protagonista da série. Lembro-me também que, há muitos anos, ele apareceu, em um vídeo apresentado no Fantástico, no qual seu personagem está caminhando pela rua, quando uma voz do céu o chama, dizendo que ele é um herói ou coisa parecida. E ele olha para cima e responde mais ou menos o seguinte: "Um herói??? Eu???". É só o que consigo recordar. Procurei esse vídeo em todo lugar mas não consegui encontrá-lo. Enfim, Walmor Chagas deixa uma lacuna nas nossas artes e culturas. Que Deus o tenha e dê o devido conforto aos seus entes queridos.
                     
                     
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