"Os bens espirituais valem mais que os materiais."Autoria desconhecida
Ano Novo, problemas antigos. O ano da graça(?) de 2021 já se faz avançado. Muita coisa já aconteceu, nestas primeiras semanas, a maioria delas ainda dentro das repercussões daquela Pandemia de COVID-19, que começou ainda em fins de 2019, como o próprio nome indica. Como você já deve saber, o dia 6 de janeiro sempre é dedicado à lembrança dos Reis Magos, que partiram de nações distintas e pagãs do Oriente para adorar o Menino Jesus. Eles o presentaram com ouro, incenso e mirra, que eram bens materiais de grande valor, mas cada um deles tinha algum significado simbólico. Por razões óbvias, o Menino Jesus não precisava, e ainda não precisa, de presentes de quem quer que seja, mas isso deve nos levar a uma reflexão sobre a importância das riquezas em nossas vidas.
Aqui não se tratam apenas de riquezas materiais, mas, sobretudo e também, sentimentais, intelectuais e espirituais. Podemos exemplificar com o amor e a amizade. Cada um contribui para o bem estar da coletividade e para o crescimento de suas relações com o melhor que tem a oferecer aos seus semelhantes e ao mundo, dentro de suas possibilidades, sem comprometer sua honra e sua liberdade. Se o mundo nutrir expectativas demais, em relação a você, ele pode vir a se frustrar.
Se você morresse hoje, o que deixaria de melhor para seus familiares? Muitas vezes, nos preocupamos mais em correr atrás de acumular patrimônio para deixar para nossos filhos, ainda que seja tentando ganhar o melhor prêmio possível da Mega Sena, principalmente da Mega da Virada, quando deveríamos pensar em deixar para eles também e sobretudo riquezas morais, intelectuais e espirituais. Por vezes, quando não temos herdeiros, acumulamos riquezas simplesmente por acumular, sem saber ao certo como aplicá-las e sem pensar no que será feito delas, quando formos convocados, porque não poderemos levá-las conosco, como fez aquele homem rico e insensato da parábola no Evangelho.
A existência humana, ao menos neste meio físico, é como uma gota no meio do oceano, em comparação com a imensidão do universo e com a eternidade. É algo que, por não caber na imaginação humana, é difícil de digerir. Por essas e outras, tendemos a nos manter com as mentes rasteiras e sempre pensando que a existência humana se resume ao ter, ou seja, ao material, mas, sem querer reclamar da vida, principalmente do passado, algumas coisas no mundo precisam ser denunciadas, com bom senso e moderação.
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