A rede armada e o globo girando

               A rede Globo de Televisão completa hoje meio século no ar. Mesmo não morrendo de amores por ela, você há de convir que esta é uma data a ser pensada, não necessariamente para comemorar, mas para refletir sobre os rumos da democracia e das comunicações, ao longo da história de nosso país.

Pau que nasce torto...

                      Como foi dito, precisamos das cidades e elas precisam de nós, mas só passamos a nos dar conta disso mais efetivamente e dar a devida importância às cidades, tal como damos na atualidade, com o processo de urbanização desencadeado a partir de fins do século XVIII, quando as populações distribuídas nos campos passaram a tomar posse das cidades, e estas deixaram de ser meros pontos de encontros eventuais comerciais e políticos, passando a ser o centro da vida social e a casa do brasileiro.

Fortuna

                      Por esses dias, saiu uma reportagem sobre os homens solteiros mais ricos e mais cobiçados da face da Terra, cada um deles dispondo de patrimônios vultuosos para a maioria dos pobres mortais, muito dinheiro para uma pessoa só, mas, na maioria dos casos, dinheiro ganho com muito trabalho. Você, homem, pode estar com inveja deles, mas você já se perguntou se eles conseguem usufruir de suas riquezas como desejariam e ser felizes??? Por que será que muitos deles não conseguiram casar e constituir famílias???

Participação

                  Aproveitamos esta data em que Fortaleza completa mais uma primavera, mais um verão, mais um outono ou mais um inverno, conforme a preferência, para formular as seguintes indagações: você, fortalezense, qual tem sido o seu papel nesta terra??? De que forma você pensa estar contribuindo para que esta metrópole tumultuada e heterogênea seja como ela é???

Você, tem jeito???

                  Aqui já fomos questionados se o Brasil ainda tem conserto. Fomos também questionados se nossas vidas também têm consertos. Parece que já obtivemos algumas respostas para ambos os questionamentos, pelo menos em parte. O povo está voltando a pôr as mangas de fora e manifestar sua frustração nas ruas, como deve fazer novamente hoje, e, como foi dito, todo dia é um bom dia para um novo recomeço, quando se acredita que a vida ainda tem jeito.

Síndrome de Estocolmo à brasileira

                      Nos anos 70, aconteceu em Estocolmo, capital da Suécia, uma situação com reféns peculiar o suficiente para entrar para a história. Conta-se que, depois de uma tentativa de assalto a um banco frustrada pela chegada da polícia, os assaltantes se viram acuados e fizeram reféns dentro da agência, durante alguns dias. Naquele período, estabeleceu-se uma espécie de rapport entre os prisioneiros e os bandidos. Aqueles passaram, por exemplo, a se preocupar mais com a segurança destes do que com a própria. Depois do fim do sequestro, a relação entre as vítimas e os captores se manteve. Os reféns passaram a tomar partido e as dores de seus captores e mantiveram contatos com eles na prisão.

Até a última gota de vida

Justiça determina que pedreiro receba tratamento para câncer no RS

                  Se reparar e pensar bem, você deve notar que existe algo errado na manchete acima, não necessariamente na forma em que foi redigida, mas no fato noticiado. Desde quando um cidadão precisa recorrer ao Poder Judiciário para conseguir ser tratado de uma enfermidade qualquer, principalmente de um câncer, e na rede pública de saúde??? Teoricamente, isso não deveria acontecer, porque a saúde é um direito de todos e um dever do Estado provê-la, segundo nossa Constituição, mas não é o que vemos, na prática.

A cruz de cada ombro

                      Neste final de Semana Santa, cabe aqui uma reflexão a mais que justificaria a publicação extraordinária desta postagem. Sabemos que Jesus Cristo agarrou Sua cruz e carregou-a, inicialmente sozinho, depois com ajuda de Simão de Cirineu, até o Calvário, grosso modo, com alguma satisfação, pois sabia que tinha uma missão a cumprir.

Copo vazio

                  O comércio e a propaganda de bebidas alcoólicas também sofreram alguns revezes, por conta de restrições estabelecidas pelo governo, mas não tanto como o tabagismo. O impacto deve ter sido menor por conta da influência que a indústria etílica ainda exerce na cultura, no esporte e na economia.