Por vezes, temos a sensação de ter vivido
boa parte da vida num buraco. Na verdade, por vezes ainda nos sentimos como
se lá dentro ainda estivéssemos. Se esta metrópole fosse uma casa, teríamos nascido num quarto dos fundos, perto do quintal. No entanto, se pensar melhor, perceberá que todo
mundo vem de lugar nenhum para chegar a um lugar qualquer, mas sempre traz um
peso extra e incômodo, de onde quer que venha, na bagagem, por mais que dele tente se
desfazer, ao longo do caminho.
Por vezes, fora daquele buraco, parecemos estrangeiros ou alienígenas,
como já foi dito noutra postagem, por parecermos incapazes de interagir com
quem está lá fora e parecermos incompatíveis com aquelas pessoas. Isto nos lembra um pouco
aquela parábola da caverna, escrita por Platão, filósofo grego, em seu
livro A República, publicada mais de quinhentos anos antes de Cristo.
Basicamente, a parábola fala sobre pessoas que passaram suas vidas presas em uma caverna, vendo apenas o reflexo da luz do sol em uma parede. Por vezes, juntamente com essa luz, eles viam sombras de objetos ou de pessoas que passavam lá fora. Era assim que eles viam a vida lá fora. Até que um daqueles indivíduos se libertava e saía para fora da caverna. Em princípio, a luz externa ofuscava-lhe a visão, até que ele se habituava e conseguia enxergar com mais clareza como era o mundo de verdade. Então, ele voltava à caverna para contar a novidade aos que lá haviam permanecido e estes o tomavam por louco, porque acreditavam que a realidade do mundo era aquela que eles viam por meio das sombras projetadas nas paredes da caverna.
A parábola quer dizer que muitas pessoas têm visões de mundo muito limitadas, porque só conhecem o mundo sob um ângulo bem restrito, a partir de uma única posição. Certamente, elas nunca quiseram ou puderam expandir suas mentes, porque nunca quiseram ou puderam sair de suas cavernas ou de suas ilhas e conhecer outras realidades, a partir de outras posições, assim como o protagonista de A Felicidade Não Se Compra, que tanto tentou sair de sua rotina e explorar o mundo, sem sucesso.
Basicamente, a parábola fala sobre pessoas que passaram suas vidas presas em uma caverna, vendo apenas o reflexo da luz do sol em uma parede. Por vezes, juntamente com essa luz, eles viam sombras de objetos ou de pessoas que passavam lá fora. Era assim que eles viam a vida lá fora. Até que um daqueles indivíduos se libertava e saía para fora da caverna. Em princípio, a luz externa ofuscava-lhe a visão, até que ele se habituava e conseguia enxergar com mais clareza como era o mundo de verdade. Então, ele voltava à caverna para contar a novidade aos que lá haviam permanecido e estes o tomavam por louco, porque acreditavam que a realidade do mundo era aquela que eles viam por meio das sombras projetadas nas paredes da caverna.
A parábola quer dizer que muitas pessoas têm visões de mundo muito limitadas, porque só conhecem o mundo sob um ângulo bem restrito, a partir de uma única posição. Certamente, elas nunca quiseram ou puderam expandir suas mentes, porque nunca quiseram ou puderam sair de suas cavernas ou de suas ilhas e conhecer outras realidades, a partir de outras posições, assim como o protagonista de A Felicidade Não Se Compra, que tanto tentou sair de sua rotina e explorar o mundo, sem sucesso.
************
Nenhum comentário:
Postar um comentário