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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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sexta-feira, 30 de maio de 2014

À moda de Pilatos


                      Aqui vamos outra vez nos render aos encantos da Rede Globo. Em matéria recente no Fantástico, foi abordada a questão das infecções causadas por bactérias multirresistentes aos antimicrobianos que já provocaram algumas mortes, em alguns hospitais brasileiros, inclusive em Fortaleza.

                      Aquelas mortes aconteceram porque as vítimas foram acometidas por infecções causadas por microrganismos que encontraram terreno propício para crescerem e se multiplicarem em seus corpos. Este é um fenômeno parecido com o que acontece em nossas cidades, no contexto social, quando terrenos baldios são ocupados irregularmente e se transformam em favelas, por omissão do poder público. Conversaremos mais sobre isto em outra oportunidade.

                      Voltando aos microrganismos multirresistentes, todo esforço para detê-los se mostrou inútil, pois eles não se deixaram abater pelo arsenal de antibióticos empregados. Devia se tratar já de um grupo de bactérias previamente selecionadas que sobreviveram ao uso indiscriminado de antibióticos entre a população e, uma vez eliminadas as bactérias mais frágeis, elas puderam prevalecer.

                      Outro fator que teria favorecido a sobrevivência e a hegemonia das bactérias multirresistentes, algo que foi ressaltado na reportagem do Fantástico e em que vínhamos pensando à respeito, há alguns anos, foi a desvalorização de hábitos básicos de higiene pessoal, como o ato de lavar as mãos, por exemplo, um hábito que deveria ser melhor observado, não apenas nas instituições de saúde, mas em qualquer lugar e por qualquer pessoa, no dia a dia.

                      Nossos corpos, principalmente nossas mãos, embora estejam aparentemente limpos, carregam seres vivos incontáveis e invisíveis à olho nu que, em sua maioria, quase sempre se mostram inofensivos, mas, uma vez que encontrem substratos para crescer e se multiplicar desordenadamente, chegando a se instalarem em partes do organismo onde não deveriam estar, principalmente em pessoas com imunidade comprometida, então aqueles seres vivos podem provocar doenças graves e que podem até matar. Deve ser por isso que temos observado muitas pessoas, inclusive jovens, falecendo de doenças infecciosas aparentemente fáceis de tratar, como pneumonias, por exemplo.

                       Você deve se recordar daquela pandemia relacionada ao vírus H1N1, vulgo gripe suína, há cinco anos. Aquela pandemia foi necessária para que as pessoas voltassem a dar valor aos bons e velhos hábitos básicos de higiene pessoal, como lavar as mãos, por exemplo, pelo menos por algum tempo. No entanto, o medo equivocado de contaminação levou a população a tomar atitudes exageradas, como os fiéis que deixavam de dar a paz de Cristo e se cumprimentar nas missas católicas, por exemplo. Depois que a pandemia passou, todos voltaram a baixar a guarda.


                        Ao lavar devidamente suas mãos, no seu dia a dia, você não estará adotando uma postura indiferente ou esquiva de responsabilidades com o bem estar comum, como fez Pilatos, ao entregar Jesus Cristo para ser crucificado. Pelo contrário, pequenas atitudes no seu dia a dia podem fazer a diferença entre a vida e a morte, para você e para todos. No caso dos profissionais da saúde, além de fazer as devidas assepsias das mãos em ambientes de trabalho, de acordo com o contexto, limitar-se a usar jalecos, batas e outras indumentárias típicas das profissões apenas em ambientes de trabalho também pode fazer a diferença entre a vida e a morte para eles e para os pacientes que passam por aqueles ambientes. Por vezes, há casos de profissionais de saúde que sequer usam jaleco no trabalho, porque acreditam estar acima de todos os outros profissionais de saúde e acham que não precisam de jaleco para terem seus status reconhecidos, mas isso já é uma outra conversa para uma outra oportunidade.



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