Quando estava me dirigindo ao Rio Grande do Norte, há alguns meses, passando por uma cidade do litoral cearense, sintonizei meu MP3 player numa emissora de rádio local. Duas coisas interessantes me chamaram a atenção. O locutor estava se pronunciando em resposta à um secretário de Estado que tentou mover um processo por danos morais contra sua pessoa e contra sua emissora.
Tudo se deveu ao fato de o locutor, que também é vereador daquele município, ter feito comentários no ar contra a omissão do secretário em tentar mobilizar mais recursos para o desenvolvimento da cidade, como a oferta de incentivos para atração de indústrias com geração de empregos e rendas e otimização do turismo, por exemplo, e tudo isso faria parte das tarefas de sua pasta. A Justiça considerou improcedente a ação, levando em conta que a manifestação do locutor era procedente e que o nome do secretário não foi mencionado no discurso.
Tudo se deveu ao fato de o locutor, que também é vereador daquele município, ter feito comentários no ar contra a omissão do secretário em tentar mobilizar mais recursos para o desenvolvimento da cidade, como a oferta de incentivos para atração de indústrias com geração de empregos e rendas e otimização do turismo, por exemplo, e tudo isso faria parte das tarefas de sua pasta. A Justiça considerou improcedente a ação, levando em conta que a manifestação do locutor era procedente e que o nome do secretário não foi mencionado no discurso.
Logo depois, o mesmo locutor leu na íntegra uma carta de renúncia escrita pelo secretário de saúde do município. Este queixou-se diversas vezes de ter se sentido desrespeitado, ignorado e conspirado dentro do governo municipal. Ele acusou a prefeitura de passar por cima de sua autoridade e de nomear pessoas sem qualificação para trabalhar na saúde, com base em indicações e trocas de favores. Acusou ainda a prefeitura de tomar atitudes em anos eleitorais mais preocupada em arrecadar votos para manter o status do grupo político situacionista do que com o bem estar da população.
As situações narradas acima são graves. Tratam-se de exemplos de falta de compromisso com o bem estar social, que é preterido em favor de interesses pessoais e políticos de alguns.
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