Lição moral bastante atual

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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
Por isso, continuemos nos cuidando.

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domingo, 25 de novembro de 2012

Estado de sítio 4


                 Você deve ter se surpreendido com a minha posição sobre a violência, expressa nas postagens mais recentes. Admito que, ultimamente, tenho deixado meu lado senhor Hyde, o alter ego do doutor Jekyll, protagonista do clássico "O médico e o monstro", escrever um pouco por mim, o que implicou na expressão de opiniões um tanto radicais e surpreendentes, para quem me conhece.

                 Olha, como médico e como cristão, sou contra a pena de morte, contra a tortura, contra a castração, enfim, contra qualquer forma de violação dos direitos humanos. Mas, afinal de contas, quais são mesmo esses direitos humanos??? Somos realmente todos aptos e merecedores de usufruir desses direitos, apenas por sermos membros de espécie Homo sapiens ???

                 No entanto, como cidadão, vejo que estamos cada vez mais sem saída. Estamos cada vez mais sem saber o que fazer com nossos criminosos, porque deixamos que eles crescessem demais e entrassem em nossas casas e em nossas vidas, sem cerimônias. Pode chegar o dia em que não nos reste outra alternativa, a não ser começar a varrê-los da face da Terra, para proteger nossas famílias. Lamentavelmente, quiçá tenhamos que fazer um controle de pragas, cortando de nossa própria carne a banda podre de nossa própria espécie, antes que essa banda estrague o restante, inviabilizando a sobrevivência de toda a espécie humana no planeta Terra.

                 Você me pergunta se acredito em justiça social. Sim, acredito, mas acredito também que, infelizmente, por mais que façamos justiça social, sempre haverá um lado podre da sociedade que faz questão de se manter às margens da sociedade, vivendo como parasitas ou predadores, criando suas próprias leis e seus próprios conceitos de moral e de ética. Se eles quisessem viver em sua sociedade à parte, que vivessem, mas que nos deixassem em paz. Como se não bastassem, querem nos submeter aos seus códigos e posturas. Querem nos fazer aceitar, de todas as maneiras, que eles é que estão com a razão, e que nós temos que nos submeter às vontades deles e aceitar tudo calados. Isso não deixa de ser uma forma de ditadura. O Estado já faz isso conosco também, à sua maneira.

                 Há alguns anos, a magistrada e ex-deputada federal Denise Frossard disparou: Ao contrário do que se diz, não é um poder paralelo, antes fosse. É um poder transversal. Há um momento em que essa criminalidade cruza com o Estado constitucional pela corrupção. Esse mau exemplo passa para toda a sociedade”. Em outra oportunidade, ela comentou que o crime organizado só existe porque tem ligações com o poder”. Ela foi feliz, em suas declarações bastante sinceras e incisivas. Ela é que mereceria o status de heroína, no lugar do novo presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, altamente bajulado nas redes sociais. Escreverei mais sobre isso, em breve.

                 Transcrevi aqui algumas citações da juíza aposentada para mostrar que essa é a realidade que estamos vendo. De fato, o poder da nação de criminosos que margeia a sociedade deixou de ser paralelo e passou a se cruzar com o poder do dito Estado Democrático de Direito afrontando-o e tentando impor suas leis sobre a sociedade. Bandidos, portanto, matam policiais em São Paulo, porque já não aceitam mais um governo de pessoas de bem para pessoas de bem, se é que algum dia tivemos isso. Eles já querem um governo de bandidos para todos.

                 Outrora, atitudes como roubos, estupros, assassinatos e narcotráfico, por exemplo, eram vergonhosas para quem as praticava. Então, quase ninguém as praticava, porque sabia que as consequências seriam dolorosas deveras. A sociedade não tolerava essas condutas como as tolera na atualidade. E agora, um sinal do fim dos tempos que vejo, e sobre isso escreverei uma postagem especial, haja vista que já temos menos de um mês, antes de 21 de dezembro, é que a maioria das pessoas já não se importam mais com as consequências de seus atos.

                 Hoje, cada vez mais contraventores vão às ruas "trabalhar" à vontade, atuando cada vez mais e mais, cada vez mais jovens, mais desinibidos, mais criativos, mais audaciosos e mais agressivos, em todos os sentidos, acreditando que seu "trabalho" é legítimo, que eles é que estão com a razão, porque não se deparam, em seus caminhos, com aquela mão poderosa estendida em sinal de "pare". Nada mais parece ser capaz de detê-los. Veja que, não apenas em São Paulo, nos últimos meses, mas também em várias partes do Brasil, como em recantos do nosso querido Nordeste, por exemplo, ainda há muitos crimes de pistolagem. Mais do que nunca, estão sendo cometidos homicídios sistematicamente, todos os dias, como se tivesse sido aberta uma temporada de caça, durante a qual todos os assassinos matam livre e impunemente, como se tivessem recebido autorização legal para isso, como se o Código Penal ou os Dez Mandamentos tivessem sido revogados, enquanto as autoridades se mostram incapazes de detê-los.
          
                 Apesar de tudo, ainda se deve tentar aplicar a justiça social sim, na medida do possível, mesmo sabendo que não vai ser totalmente possível abrir mão da repressão. Sempre haverá uma meia dúzia de gatos pingados que farão sua opção pelo outro lado da sociedade e tentarão criar uma sociedade paralela, com fins de tentar sabotar a nossa sociedade legítima e oficial. Como dizia o filósofo, "viva a sociedade alternativa". Veja que nem mesmo os países mais desenvolvidos e com melhores IDHs (Índices de Desenvolvimento Humano), ou seja, os países com melhores qualidades de vida, conseguiram erradicar completamente a criminalidade em seus territórios.

                 Na verdade, justiça social já está sendo feita, de alguma forma, no Brasil, desde que o PT assumiu o governo da nação, há quase dez anos, promovendo, grosso modo, inclusão social, com uma porção de programas assistencialistas, como o bolsa família, por exemplo. A despeito desse aparente empenho em tentar corrigir injustiças sociais e dar maiores oportunidades aos menos favorecidos, a criminalidade não para de crescer, em nosso país. Por quê será???

                 Por enquanto, ainda podemos e devemos ser ponderados na abordagem dos seres avessos à sociedade, até porque, grosso modo, existe alguma possibilidade de rotular-lhes com um diagnóstico psiquiátrico, o de transtorno de personalidade antissocial. Os pobres coitados dos pirangueiros, pilantras, "malas" ou "malucos", como preferir, são pessoas doentes e que precisam de ajuda, mas isso não quer dizer que eles não sejam capazes de responder por seus atos.


                 Posicionar canhões e tanques nas entradas das favelas, "prá botar moral na casa", de vez em quando, ainda é indispensável, embora medidas como essa não venham a resolver o problema, por si só. Sou a favor de medidas como as ocupações de alguns morros do Rio de Janeiro pelos militares, por exemplo, porque os bandidos fizeram por onde merecer que o Estado respondesse às afrontas deles com essa intensidade. Os bandidos passaram de todos os limites.



                
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