Parece que o brasileiro gosta de ser roubado e ainda
acha graça. Reza a lenda que, quando os calouros foram acolhidos, em uma faculdade de medicina, foram informados de que teriam de pagar aos membros do centro acadêmico, naquele momento, alguns valores em dinheiro que seriam destinados às emissões de suas carteiras de estudante. E assim fizeram. Algumas semanas depois, apareceu, num dos corredores daquela faculdade, uma lista com o seguinte cabeçalho: "Relação dos otários que contribuíram com nossa farra". Na lista, constavam os nomes dos calouros que deram dinheiro. Quem contou essa história criticou alguns companheiros da nossa escola que criticavam os trotes e disse que brincadeiras de mau gosto como a supracitada são a coisa mais natural do mundo, no meio acadêmico.
Atitudes e costumes negativos e degradantes tem sido amplamente transmitidos de uma geração para outra, não apenas nas universidades, mas na sociedade em geral. O tempo passa, e as coisas tendem a piorar. Cada vez mais jovens se sentem encorajados a cometer crimes e não se importar com as consequências de seus atos. A culpa é nossa, porque, além de aceitarmos tudo com muita passividade e com muita naturalidade, damos audiência demais a essas coisas, mas não valorizamos devidamente o que é realmente bom e construtivo. Alguém deveria se mover e tentar cortar essas correntes do mal.
Por outro lado, podemos encontrar bons exemplos do que costumam chamar de “trotes sustentáveis”, como, por exemplo, um trote que foi realizado há quatro anos em São Paulo, contando com a participação de garis que pintaram os rostos do “bixos” e os ensinaram a varrer as ruas de Sampa. Deve ter sido uma espécie de desagravo pelos comentários de um consagrado âncora de um telejornal, que vazaram no ar, alguns meses antes daquele trote.
Atitudes e costumes negativos e degradantes tem sido amplamente transmitidos de uma geração para outra, não apenas nas universidades, mas na sociedade em geral. O tempo passa, e as coisas tendem a piorar. Cada vez mais jovens se sentem encorajados a cometer crimes e não se importar com as consequências de seus atos. A culpa é nossa, porque, além de aceitarmos tudo com muita passividade e com muita naturalidade, damos audiência demais a essas coisas, mas não valorizamos devidamente o que é realmente bom e construtivo. Alguém deveria se mover e tentar cortar essas correntes do mal.
Por outro lado, podemos encontrar bons exemplos do que costumam chamar de “trotes sustentáveis”, como, por exemplo, um trote que foi realizado há quatro anos em São Paulo, contando com a participação de garis que pintaram os rostos do “bixos” e os ensinaram a varrer as ruas de Sampa. Deve ter sido uma espécie de desagravo pelos comentários de um consagrado âncora de um telejornal, que vazaram no ar, alguns meses antes daquele trote.
O trote deve ser inteligente e cordial, sem a mínima intenção de oprimir,
de constranger ou de humilhar. Convidar os calouros a conhecerem e a vivenciarem um
pouco o ambiente de trabalho da carreira escolhida? Vale. Pintar com tinta
guache as faces daqueles que aceitarem? Vale. Fazer uma tenda eletrônica? Vale.
O que não vale é agredir ou humilhar, nem no primeiro dia de aula, nem ao longo
do curso.
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