O sujeito corre nas ruas, num pace de 6 min/km, tempo necessário para percorrer 1 km, seu ritmo médio de corrida, variável conforme fatores como, por exemplo, roupas, calçados, estados de hidratação, de nutrição e de humor, sono da noite anterior, condições do piso, temperatura ambiente, velocidade do vento, umidade do ar, entre outros. Dizem que a prática leva à perfeição, e ele tem praticado dentro do possível, tentando reduzir seu pace médio, percorrendo a mesma distância cada vez mais rápido e, consequentemente, melhorando seu desempenho. Assim, o corredor vai testando seus limites e melhorando gradualmente sua performance.
Quando se fazem provas, na escola ou na faculdade, por exemplo, procura-se sempre manter a média de notas, estar na média das notas dos colegas ou das notas esperadas pelos professores e necessárias para lograr aprovação. Todavia, em se tratando de processos seletivos, como o objetivo é outro, o sujeito deve se preparar para estar acima da média e projetar chances maiores de aprovação.
Entretanto, pelo menos uma vez na vida, ainda que por um período muito breve, todo ser humano esteve acima da média, porque precisou empreender algum esforço sobre humano e dar um passo ousado adiante. Ele precisou ultrapassar seus próprios limites, para superar alguma fase difícil, fazer algo importante ou conseguir algo muito importante, por exemplo.
Assim evolui a humanidade. Se ela se mantivesse sempre na média, em suas realizações, jamais sairia da sua zona de conforto para evoluir e chegar aonde já chegou. A humanidade evoluiu quando algum humano se destacou acima da média e fez algo fora do comum, no cotidiano.
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