Não resistais ao mau. Se alguém lhe bater na face direita, oferece-lhe também a outra. E, se alguém quiser pleitear contigo e tirar-lhe a túnica, dá-lhe também a capa.
Há algumas semanas, o padre Marcelo Rossi foi subitamente empurrado por uma mulher, aparentemente em surto de um transtorno mental mal caracterizado, e caiu de um palco, enquanto celebrava uma missa. Ele teve apenas ferimentos leves e se recusou a registrar ocorrência contra a agressora. Foi uma atitude muito nobre de sua parte. Ele demonstrou e exercitou da melhor forma possível um dos ensinamentos do mentor maior de sua igreja, Nosso Senhor Jesus Cristo: amortecer o impacto da violência com a prática do amor.
E você? Como teria reagido, se estivesse no lugar do padre? E nós? O que temos feito, em nossas nossas vidas? Quantas vezes já não sentimos puxarem-nos os tapetes sob os pés e caímos? Quantas vezes não nos empurraram, nos jogaram ou nos puxaram para baixo, nos insultaram, nos diminuíram e até nos caluniaram? Quantas vezes não tivemos vontade de entrar no jogo de quem nos provocou, de partir para cima, de tirar satisfações e de estender a briga até as últimas consequências? Em situações como essas, quantas vezes não sentimos mais raiva até de nós mesmos do que de quem nos ofendeu, quando engolimos os desaforos recebidos e não devolvemos as respostas que gostaríamos, nos momentos que julgávamos oportunos???
Vendo esse exemplo do padre Marcelo, você ainda consegue ter coragem de se considerar cristão de verdade? Pense bem a respeito e tenha um bom mês agosto de Deus.
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