Enfim, chegamos, mais uma vez, ao último dia de mais um ano vencido, dia marcado pela tradicionalíssima maratona de São Silvestre, que reúne atletas profissionais e amadores de diversas partes do mundo. Podemos fazer uma analogia desta corrida com as nossas eleições. Se você tiver oportunidade de acompanhar a prova pela TV ou presencialmente e reparar bem, há de notar que, em princípio, não parece tanto um evento tão profissional assim. Parece mais um encontro festivo ou uma feira.
Muitos estão lá por objetivos diversos. Na largada, observe que há muitos competidores inscritos que correm, ou tentam correr, pelo menos, trajando fantasias, como se estivessem num baile de carnaval. Estes estão lá apenas para marcar presença, enquanto outros estão lá para correr mesmo, não necessariamente para vencer a disputa, mas visando superar suas metas pessoais, completando a corrida, de uma forma ou de outra. Por outro lado, há uma minoria de candidatos bem preparados que miram mais alto e que estão lá competindo para vencer, porque vivem disso.
Já nas eleições, como nas municipais de 2016, por exemplo, você deve ter observado que, entre os candidatos a vereadores de sua cidade, a competição se repetiu de maneira análoga à São Silvestre. Muitos não estavam lá para fazer política de maneira séria. As inserções e chamadas para apresentação dos candidatos nos horários reservados à propaganda eleitoral por vezes mais pareciam esquetes de programas humorísticos. Candidatos se apresentavam com jargões hilários e até com fantasias de super heróis. A política, portanto, é algo a se refletir. Assim como a vida, onde muitos competem nesta corrida, uns levando-a à sério demais ou de menos, outros nem tanto.
Desejamos que sua corrida na vida se estenda por 2017 e mais adiante, apesar dos altos e baixos da vida.
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