Ano passado, nossa classe médica cearense esteve muito mais mobilizada. Muitas assembleias e atos públicos foram realizados, contando não apenas com a participação de Médicos e de médicos, mas também com a participação de estudantes de medicina.
No calor daquele momento, manifestamo-nos pela aprovação do Ato Médico, por mais respeito do poder público pela saúde pública, que estava sendo preterida em favor de investimentos para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo, e contra medidas pseudoassistencialistas, eleitoreiras e enganosas, como o programa Mais Médicos, que, além de tentar tapar o sol com a peneira, desmoralizou a classe médica brasileira.
Este ano, justamente em ano eleitoral, parece que esmorecemos, embora tenhamos visto mais colegas engajados em campanhas político-partidárias, principalmente contra o governo atual.
Em uma conversa com um companheiro nosso, via Whats App, ele defendeu que devemos promover mudanças em nossos órgãos de classe, porque as gerações passadas seriam, segundo ele, comprometidas com o que ele chamava de "velha política", algo que acreditava ser cultural e que deveria ser mudado.
O companheiro defendeu ainda que seria egoísmo chegar e dizer que tudo feito até agora está errado. Ele adotaria a postura de dizer a eles algo como "Obrigado, vocês foram f***, mas vamos melhorar, e esta é nossa vez".
Ele citou ainda que, nas recentes eleições realizadas no Conselho Regional de Medicina (CREMEC), para escolher nossos representantes junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM), havia apenas uma chapa, que, embora fosse bem encabeçada, na sua opinião, questionou a falta de participação dos médicos jovens e o fato de ter havido somente uma chapa.
Sua explicação para isso foi que "a falta de vontade política é a principal causa, associada ao egoísmo e à ânsia particular de abrir um consultório, de passar num concurso, resumindo, de ganhar grana e ser respeitado. CRM e classe médica? Deixa prá lá".
No calor daquele momento, manifestamo-nos pela aprovação do Ato Médico, por mais respeito do poder público pela saúde pública, que estava sendo preterida em favor de investimentos para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo, e contra medidas pseudoassistencialistas, eleitoreiras e enganosas, como o programa Mais Médicos, que, além de tentar tapar o sol com a peneira, desmoralizou a classe médica brasileira.
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Infelizmente é bem a cara do governo atual seguir a tradição européia de levar todas as riquezas do Brasil para fora, mas espera aí... Cuba fica na Europa? Deixa pra lá, para um bom entendedor uma palavra basta, como diz minha querida mãe!
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