Flagrante do cotidiano 13

                      
                          Um dia desses, estava trafegando pela avenida Senador Virgílio Távora, em Fortaleza, quando me deparei com uma placa de trânsito de cabeça para baixo. E daí???

                          Percebi que não é só a placa de trânsito que está de cabeça para baixo. Não é só o trânsito que está confuso. Por sinal, depois eu quero conversar mais com você sobre a situação do nosso trânsito.

                          Sobre essa questão da sinalização da presença de redutores de velocidade, acho que é devidamente necessária, uma prova de que o poder público está jogando limpo e que deveria continuar sendo obrigatória, embora todos os cidadãos tenham obrigação de observar as leis, inclusive as de trânsito, onde quer que estejam, mesmo que o Estado não esteja de olho.

                          Prefiro que a posição dos fotossensores seja devidamente indicada, porque pode acontecer de indivíduos trafegando por uma via, por não saberem que há radares eletrônicos presentes, cometerem abusos. Daí, os aparelhos deixam de cumprir sua função de coibir esses abusos.

                          Na dúvida, prefiro seguir um conselho que meu tio Franzé me deu, quando tirei minha habilitação, há mais de dez anos: "Na cidade, é melhor não passar dos 60 (km/h)". Até porque são poucas as vias de Fortaleza onde é possível trafegar em 80 km/h.

                          Enfim, além da placa acima, minha vida também está de cabeça para baixo. Por isso, neste fim de semana, chutei o balde e dei uma fugidinha para tentar recolocar a cabeça no lugar. Depois eu quero escrever mais sobre isto.

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