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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

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domingo, 22 de janeiro de 2012

Mazelas


                            Garoto baleado no rosto em Guarulhos segue internado em UTI

                  A manchete que encabeça esta postagem é de uma reportagem sobre uma tentativa de assalto do tipo “saidinha bancária”, que aconteceu na tarde da última sexta-feira, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A vítima era um policial à paisana, que reagiu, trocando tiros com os meliantes. Estes conseguiram fugir, sem levar nada, mas um deles saiu gravemente ferido e acabou sendo preso, horas depois, em um hospital. Um dos tiros disparados atingiu um menino de seis anos de idade, que chegava à agência, acompanhado por seu pai, que alega que o tiro em questão partiu da arma do policial.
 
                  Estou divulgando esta notícia aqui porque, para mim, foi a gota d’água. A criminalidade que assola o mundo, sim, eu disse o mundo, porque, até na Venezuela, por exemplo, acontece o mesmo que acontece aqui, prejudica e revolta a mim e a todos, mas o que me chamou a atenção neste caso não foi necessariamente ver o quanto estamos expostos e desprotegidos.

                  Você já reparou que, toda vez que ocorre um confronto entre policiais e criminosos e um civil é ferido, a conta sempre vai pros policiais??? Eu te pergunto: Por que, em situações como essas, o bandido sempre vira um anjo e o policial, um vilão??? Culpa da Justiça, que prefere mascarar sua incompetência perante o crime, prejudicando os policiais, e da população, que, apesar de ser já tão flagelada, ainda prefere ficar do lado daquela escória de criminosos e protegê-la da lei. Recusa-se a colaborar com investigações policiais, omitindo informações importantes para a identificação e captura de criminosos, alegando medo, mesmo quando tem a opção de colaborar por meio de denúncias anônimas. Para mim, isto não tem desculpa.

                  Aquele policial tinha mais era que atirar naqueles bandidos mesmo. Estava no seu direito e dever de reagir, naquela situação. Se não o fizesse, os caras com certeza iam matá-lo, porque, para eles, matar um policial é um troféu. Em seguida, certamente, eles iriam tentar roubar o carro do pai da criança para tentar fugir. Quem devia ser responsabilizado pelo que aconteceu com o garoto eram os próprios bandidos. Foram eles que criaram aquela situação de risco para si, para as pessoas diretamente envolvidas e para toda a sociedade, quando resolveram sair de casa armados e mal intencionados, naquele dia, e devem, portanto, pagar pelas consequências diretas e indiretas de seus atos.

                  Lamento pelo que aconteceu com o garoto e respeito a dor de sua família, mas o fato de ele ter levado esse tiro foi uma fatalidade. Ou alguém acha que o policial atirou no carro onde o menino estava de propósito??? Acredito que o policial agiu não apenas com o intuito de proteger-se, mas também o garoto e seu pai, bem como todas as pessoas que estavam por perto. Estou com esse policial e não abro, pois os policiais em geral já são bastante injustiçados, a começar pelos salários pífios que recebem. Assim como o médico se desgasta, comprometendo a própria saúde para preservar a saúde de terceiros, o policial se desgasta bem mais que o médico, comprometendo a própria segurança, bem como de sua família, para preservar a segurança de terceiros, sendo mais mal remunerado que o médico. Para os policiais, de todas as esferas e corporações, eu tiro meu chapéu.

                  Aproveito e deixo aqui registrados meu repúdio e minha indignação às injustiças sofridas por policiais militares, por conta de incursões contra o crime mal sucedidas em Fortaleza, como, por exemplo, num caso em que perseguiram ladrões de carro pagador, de caixa eletrônico ou coisa parecida, mas acabaram acertando um carro em que viajavam turistas europeus (um pecado mortal, para uma cidade turística como a nossa), conforme noticiado em http://diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=330571&modulo=967, e num caso em que policiais trocaram tiros com assaltantes, em um transporte alternativo, vulgo topique, resultando na morte de um universitário, conforme noticiado em http://blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/justica-realiza-audiencia-sobre-assassinato-de-universitario-dentro-de-topique/. Ninguém se lembrou de ir atrás dos criminosos que causaram a primeira situação e conseguiram se evadir. Preferiram descontar o fiasco nos policiais envolvidos.

                  Há cerca de um ano e meio, numa tarde de domingo, o jovem Bruce, um rapaz de quatorze anos, estava transitando na garupa da motocicleta de seu pai, após ambos terem consertado um aparelho de ar condicionado, quando foram abordados por policiais do Ronda do Quarteirão e um destes atirou, achando que os ocupantes da moto fossem assaltantes. Não eram. O menino morreu ali mesmo. Neste caso, reconheço que, infelizmente a culpa foi mesmo do policial, pelo menos em parte.

                  A mancada foi grande e trágica, mas entendo as razões que o levaram a agir daquela maneira. Esse policial, assim como seus colegas do Ronda do Quarteirão, devia ter, na época do episódio, no máximo uns dois anos de experiência policial, haja vista que todos os soldados do policiamento comunitário eram e ainda são sempre novatos na polícia. Logo, com um soldado desses nas ruas trabalhando sob alta pressão, mal pago, afobado e louco para mostrar resultados, haja vista que o Ronda do Quarteirão nunca foi levado a sério pela sociedade, tampouco pelos criminosos, podia-se esperar coisa melhor que um policial vendo chifre em cabeça de cavalo para todo lado??? Leia mais sobre o caso em http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,pm-que-matou-adolescente-em-fortaleza-pode-responder-por-homicidio-doloso,586184,0.htm e reflita sobre isto.



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