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A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.

A Pandemia pode ter passado, mas, onde você estiver, não se esqueça de mim.
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Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.

Falando em Pandemia, ela se foi, mas o Coronavírus continua entre nós, fazendo vítimas.
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domingo, 17 de maio de 2015

Casarão em ruínas


                  Se, no Paraná, a Polícia Militar parece ter cumprido bem seu metiê, no manejo da greve dos professores, por exemplo, já no Rio de Janeiro, bem como no restante do país, ela ainda se mostra incapaz de enfrentar adequadamente a bandidagem e de promover segurança. Querem reduzir o efetivo nas ruas e ainda se consideram capazes de assumir algumas áreas "pacificadas".


                  Primeira cena: bandidos armados com fuzis descem de um morro e atacam veículos e policiais, numa das principais vias de entrada e de saída do Rio de Janeiro.

                  Como foi dito, os bandidos do Rio, ao contrário dos colegas de outros lugares, usam armas de cano longo, como fuzis e metralhadoras, por exemplo, ou até mesmo granadas, para ameaçar a sociedade e roubar de cidadãos nas ruas objetos de baixo valor relativo, como celulares e carteiras, por exemplo. Apesar de um Estatuto de Desarmamento em vigor, eles não desistem e ainda conseguem aqueles armamentos com facilidade impressionante.

                  O Rio de Janeiro vive uma situação de estar sitiado por guerrilhas divergentes, tal como em zonas de conflitos no Oriente Médio e até mesmo em países vizinhos, na América do Sul, como a Colômbia, por exemplo, ao ponto de a polícia não se mostrar capaz de deter aqueles guerrilheiros e de restabelecer a ordem, requerendo o emprego de força militar de guerra.

                  A mensagem que os criminosos do Rio querem passar é mais ou menos a seguinte: "Podem invadir nossos morros e vir com o Exército, o BOPE e as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), que a cidade ainda é nossa".

                  Como dito, as ocupações graduais pelo poder público de áreas dominadas pelo tráfico e pelas milícias foi uma boa iniciativa, embora tardia, mas ainda deve levar um bom tempo, até que se consiga depurar a sociedade carioca e tirar o atraso de anos de omissão estatal. É um trabalho a ser feito nos morros e no asfalto.


                  Segunda cena: em Guarujá, litoral paulista, enquanto um representante de um órgão de saúde pública é entrevistado por uma equipe de TV, ao vivo, em um local aberto, falando sobre os casos de dengue na região, um sujeito folgado de bicicleta se aproxima e assalta os demais envolvidos na cena.


                  Terceira cena: esta cena é parecida com a anterior, mas aconteceu em Fortaleza, quando o campo de um estádio de futebol foi invadido por torcedores de ambos os times, logo após o final da partida, e um dos invasores teria se aproveitado do tumulto para assaltar um operador de câmera de uma emissora de TV.

                  Pelos exemplos acima, podemos tirar as seguintes conclusões:

1. Os criminosos de qualquer lugar do Brasil estão cada vez mais espaçosos e, como já foi dito, já não se importam mais com as consequências de seus atos, agindo como se as leis os autorizassem a fazer o que fazem, não se incomodando em se tornarem famosos por alguns minutos, mesmo com as identidades preservadas, como já dito;

2. A dengue também é um flagelo que não deve ser ignorado, mas o pior parasita e predador da espécie humana é o próprio homem, como já foi dito. Porque o homem é capaz de causar maior mal aos seus semelhantes do que qualquer outra espécie de ser vivo seria capaz de causar, e o faz muitas vezes com prazer, pondo seus interesses pessoais acima dos interesses da coletividade.

3. Todas as vezes que você lê um jornal ou assiste a um noticiário, na TV ou no rádio, você também deve ter a sensação de que o Brasil parece um casarão em ruínas, assim como a vida de muita gente talvez seja também. Nosso país lembra um lugar que está se deteriorando rapidamente, e não se vê alguma atitude no sentido de tentar repará-lo e salvá-lo. O Brasil funciona mal em todas as áreas essenciais e imagináveis: saúde, educação, segurança pública, geração de emprego e de renda, entre outras. 


                  Como dito, há quem culpe a nossa colonização e o tamanho do território nacional pelo fato de o Brasil ser o que ele é. Embora esses fatores tenham alguma influência sobre o que somos hoje, eles não podem ser responsabilizados sozinhos. Existem outras nações que foram colonizadas por exploração intensiva de recursos naturais e com extensões territoriais maiores que as do Brasil, mas que souberam lidar com isso. Embora o Brasil seja um país muito grande, quem está precisando de limites é a sua população.


                  O que está destruindo o Brasil não são as epidemias sazonais, as estiagens, as enchentes, os desmoronamentos ou os tornados, mas os próprios brasileiros, que não se incomodam em consumir e em procriar indiscriminadamente, sem pensar na possibilidade de estarem poluindo o país, por exemplo. Com esta nossa cultura do "não vai dar em nada" ou do "cada um só pensa no seu", favorecemos o descaso com a vida humana, porque nos tornamos cada vez mais cúmplices, covardes e egoístas. 
 
 
                  Crises econômicas como esta tem a vantagem de nos dar um choque e de nos chamar a atenção para a realidade. Precisamos todos trabalhar dentro de nossas limitações, para nossas sobrevivências e para a sobrevivência de nossa nação, mas não precisamos mesmo comprar automóveis todos os anos, como se troca de roupa, por exemplo.
 
 
                  Desejamos um bom domingo, especialmente ao nosso amigo Cleyton, príncipe do petróleo e aniversariante do dia. Muita saúde e alegria de viver a todos.

              






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